Coluna do Estadão
17 de setembro de 2016 | 05h00
Ilustração: Kleber Sales
Renan Calheiros agiu de forma calculada ao disparar contra Eduardo Cunha nesta semana. O objetivo foi passar um recado, inclusive para o governo, de que não vai assumir as demandas do colega no Congresso para acalmá-lo. Ao contrário do que pode parecer, Cunha está vivíssimo e atuante. Ele tenta incluir medidas que o beneficiem no projeto de lei que prevê anistiar o caixa dois. Renan concorda com o projeto, mas não aceita que o texto vire uma “Lei Cunha”, que atenda a outras demandas que caiam como uma luva para o deputado cassado.
Em entrevista na terça, Renan disse que “quem planta vento colhe tempestade” ao comentar a cassação de Cunha. Depois disso, se refugiou num sítio em Murici (AL), sem sinal de celular.
Siga a Coluna do Estadão:
Twitter: @colunadoestadao
Facebook: facebook.com/colunadoestadao
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.