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Bastidores da política e da economia, com Julia Lindner e Gustavo Côrtes

Alta salarial do MPF pauta mais reajustes

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Por Redação
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 Foto: André Dusek/Estadão

 

Depois dos integrantes do Ministério Público Federal, os procuradores do Trabalho e da Justiça Militar também vão tentar reajuste salarial em meio à crise econômica. Os procuradores federais querem remanejar recursos do orçamento do MPF de 2018 para obter aumento de 16%. No meio jurídico, a expectativa é sobre o que fará o Supremo Tribunal Federal. A presidente da Corte, ministra Cármen Lúcia, é pressionada por colegas a cortar recursos de outras áreas para garantir alta do salário dos ministros, de R$ 37,4 mil, mas está reticente.

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Dilema. O assunto é controverso no STF. Ao mesmo tempo em que se queixam por ganhar menos que juízes, devido aos penduricalhos, ministros afirmam ter consciência de que um reajuste terá efeito cascata que não seria suportado pela União e Estados.

Põe na pauta. Ministros do STF veem na atual situação do País o momento ideal para derrubar liminar de Luiz Fux que garante auxílio-moradia de R$ 4,5 mil por juiz ao custo de R$ 800 milhões/ano. Em setembro, a "liminar" faz  3 anos.

Escolado. Rodrigo Maia levou o governador do Espírito Santo, Paulo Hartung (PMDB), para conversar com Michel Temer. Maia convidou Hartung para entrar no DEM e tenta evitar o risco de ver o presidente atravessar a negociação.

Tchau, querido. Número 2 do Ministério da Justiça, o secretário executivo José Levi do Amaral está de saída. Levi ocupa o cargo desde José Eduardo Cardozo.

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Tô nem aí. Com uma propriedade de sua família ocupada pelo MST, o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, afirmou que o ato é político. "E não vou ficar dando palanque para eles".

E agora? Mesmo sem ser padrinho da indicação, Rodrigo Maia foi consultado por Sérgio Sá Leitão sobre assumir a Cultura.

Tá bom pra mim. Maia disse que era uma decisão pessoal, pois Leitão precisaria abrir mão do mandato que tinha como diretor da Ancine. Já na instável Cultura, Leitão é o terceiro ministro desde 2016.

 

Corta tudo. A redução dos juros para 9,25% foi festejada pelo governo. Contas otimistas indicam que a taxa pode chegar a 7% ou 7,25% no fim do ano.

Não tá tão ruim. Depois de anunciar aumento de impostos e sinalizar com adiamento no reajuste de servidores, Temer se apegou à queda dos juros e da inflação para levantar a moral da área econômica com sua base de apoio.

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Combinado. A CUT decidiu que fará nova greve geral contra o governo Temer. Só não sabe quando.

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Laboratório. A eleição no Amazonas provocou alívio no Congresso. Todos os candidatos ao governo do Estado são representantes da velha política. Daí a deduzirem que isso demonstra que em 2018 os outsiders não terão vez.

Fechou o tempo. O secretário municipal de Cultura de SP, André Sturm, tentou discursar ontem na abertura do festival de cinema latino americano, mas foi vaiado pela plateia que pediu 'Fora Doria' e 'Ei Sturm, quebra a minha cara'. Em uma reunião na secretaria, o secretário disse a um agente cultural "vou quebrar a sua cara".

CLICK. Com vários ministros do Rio presentes, o Grupo de Trabalho criado pelo governo para discutir formas de gerar emprego e renda no Estado faz sua primeira reunião.

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PRONTO, FALEI!

"A inflação está sob controle, mas continuamos com 14 milhões de desempregados e a queda na Selic é de apenas 1 ponto", PAULO SKAF, PRESIDENTE DA FIESP, criticando o corte modesto dos juros.

 

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