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Bastidores da política e da economia, com Julia Lindner e Gustavo Côrtes

Aliados e economistas: cautela com pesquisas

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Por Redação
Atualização:

Bolsonaro disse que o governo vai trabalhar com o Congresso para controlar despesas e abrir espaço para investimentos. Foto: Adriano Machado/Reuters - 12/8/2020

Economistas e dirigentes partidários ainda olham com cautela os índices de aprovação de Jair Bolsonaro. Um líder do Centrão, hoje aliado do presidente, pontuou que é cedo, em um cenário de incertezas, para cantar a vitória da reeleição. O principal motivo: "a economia, estúpido". O auxílio emergencial tem segurado a insatisfação, mas a conta pode chegar. A redução do valor do benefício ou o advento do Renda Brasil, somados à expectativa de alta taxa de desemprego, podem virar o vento. E há os mortos da pandemia, uma tragédia em curso...

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Dados. A mais recente pesquisa Datafolha mostra a queda na rejeição do presidente Bolsonaro e aumento da aprovação dele.

Feitiço... Se o plano de reconciliação de Jair Bolsonaro com o PSL passa pela ideia de retomar o comando da legenda de forma "democrática", vai ser difícil.

...feiticeiro. Hoje, a maioria dos filiados é ligada ao atual presidente, Luciano Bivar, porque, quando "bolsonaristas" decidiram fundar o Aliança Pelo Brasil, fizeram campanha de desfiliação do partido pelo País.

CLICK. Na terça-feira, antes de saber do diagnóstico de covid-19, João Doria participou de reunião virtual com o embaixador dos EUA no Brasil, Todd Chapman.

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Coluna do Estadão  

Compras. O STF lançou licitação para comprar 45 pistolas 9 mm semiautomáticas para agentes de segurança da Corte. Pelos equipamentos, o Judiciário pretende pagar até R$ 171.450 (R$ 3.810 cada).

Pra quê? Um certame semelhante chegou a ser lançado pelo STF em 2018, mas foi revogado. Questionado, o Supremo não quis se manifestar "sobre questões que possam fragilizar a segurança institucional" e não explicou se a aquisição foi influenciada pelas recentes ameaças sofridas pelos integrantes da Corte.

Ah tá. Entre servidores que acompanham o processo de aquisição, a informação é de que a compra será feita apenas para substituir equipamentos usados há anos pela segurança interna, algo que é uma demanda antiga da instituição.

Ação. José Luiz Penna assina denúncia do PV contra o Brasil na Comissão de Direitos Humanos da OEA por violação dos direitos humanos pela temerária gestão da pandemia.

Novato. O ex-juiz Sérgio Moro dará aulas em uma faculdade particular de Brasília ao lado dos ministros Luiz Fux, Luís Roberto Barroso, do ex-ministro Carlos Ayres Britto e até de José Eduardo Cardozo (PT) e Luis Inácio Adams. Imaginem o climão na sala desses professores...

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SINAIS PARTICULARES.Sérgio Moro e Luiz Eduardo Cardozo, ex-ministros da Justiça 

Ilustração: Kleber Sales  

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Na linha. A decisão do ministro Félix Fischer de derrubar a prisão domiciliar de Fabrício Queiroz e Márcia Aguiar, concedida durante o recesso por João Otavio de Noronha, corrige distorção e privilégio concedidos ao ex-assessor de Flávio Bolsonaro, na opinião de advogados criminalistas.

Ficou feio. Para o criminalista José Coelho, do escritório Kehdi & Vieira Advogados, "sob o ponto de vista jurídico, a polêmica que envolveu a decisão do ministro Noronha guarda relação com a excepcionalidade da medida. Embora a decisão tenha sido acertada, foi um privilégio inaceitável".

Então. Durante o recesso, aportaram no STJ mais de 10 mil novos HCs, inclusive um coletivo que tinha como argumento central o próprio 594.360 (o mesmo de Queiroz e Márcia), e o pedido foi rejeitado. "Muitos casos sequer foram apreciados durante o recesso."

Sextou. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes determinou na noite de ontem que Fabrício Queiroz e Márcia Aguiar voltassem para a prisão domiciliar.

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PRONTO, FALEI! 

 Foto: Beto Barata/Agência Senado

Eduardo Gomes, senador (MDB-TO) e líder do governo no Congresso: "Com a pandemia, o mundo entrou em 'safety car'. Na hora que o carrinho sair da frente, o Brasil tem de estar preparado para avançar posições."

COM REPORTAGEM DE ALBERTO BOMBIG, MARIANA HAUBERT E MARIANNA HOLANDA. COLABOROU VINÍCIUS VALFRÉ.

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