Daniel Carvalho e Andreza Matais
09 de maio de 2016 | 11h08
Aliados da presidente Dilma Rousseff planejam uma série de atos de resistência para esta semana, quando o Senado decidirá o afastamento da petista no processo de impeachment. Uma reunião foi realizada no domingo, 9, em Brasília. Dentre as ações ventiladas está uma “ocupação” do Palácio do Planalto para dificultar a notificação da presidente da decisão que os senadores tomarão na quarta-feira, 11. Os defensores de Dilma intensificarão também a estratégia de vincular o vice-presidente da República, Michel Temer, ao presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
A ideia é que os militantes comecem a entrar no Palácio do Planalto sob a justificativa de que irão a eventos, mas só deixem o prédio, confirmada a decisão pelo afastamento de Dilma, mediante força policial. As imagens deles sendo arrancados do local correriam o mundo reforçando a tese de golpe. O assunto foi discutido em redes internas dos petistas.
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