Integrantes da campanha de Jair Bolsonaro consideram que o presidente pode se aproximar de Lula (PT) nas pesquisas de intenção de voto no início do mês de setembro. No primeiro semestre, aliados tinham expectativa de uma possível virada em julho, o que não se confirmou. Agora, a aposta é reduzir a diferença entre os dois líderes nas pesquisas até o próximo mês.
Pessoas próximas a Bolsonaro acreditam que o cenário atual é favorável para ele, considerando a melhora na área econômica e o aumento do Auxílio Brasil de R$ 400 para R$ 600 até o final do ano. Sempre houve dúvida, no entanto, se as mudanças fariam efeito a tempo do pleito, em outubro.
Mais cedo, o ministro Ciro Nogueira (Casa Civil) sinalizou qual deve ser a estratégia adotada nas próximas semanas. Segundo ele, o antibolsonarismo é uma 'alergia', ou seja, visto como algo passageiro, enquanto o antipetismo é uma 'epidemia'.
Estrategistas da campanha afirmam que o objetivo será reforçar a rejeição ao ex-presidente Lula, principalmente nos programas eleitorais, que começam a ser veiculados no final do mês, resgatando o envolvimento de membros do PT em escândalos de corrupção revelados durante a Operação Lava Jato.