PUBLICIDADE

EXCLUSIVO PARA ASSINANTES
Foto do(a) coluna

Bastidores da política e da economia, com Julia Lindner e Gustavo Côrtes

Aliados de Amoêdo avaliam saída em bloco do partido Novo depois das eleições

Por Camila Turtelli e Matheus Lara
Atualização:

O ex-presidente do Novo, João Amoêdo, em ato contra Bolsonaro no Rio de Janeiro de 12 de setembro de 2021. Foto: Wilton Junior/Estadão.

Aliados de João Amoêdo acompanham com preocupação a formação das listas de pré-candidatos do Novo para as eleições 2022 e apontam as disputas deste ano como decisivas para tomarem uma decisão em grupo sobre ficar ou não na sigla. As "nominatas" do Novo devem sair até 15 de março. Para os mais próximos do ex-presidente da sigla, poderá ser uma gota d'água no clima já bélico entre os filiados se a disputa em outubro colocar o Novo do mesmo lado do bolsonarismo. Os críticos de Amoêdo têm colecionado vitórias internas: o impediram de voltar ao comando do partido e, nos diretórios municipais, como na semana passada em São Paulo, têm emplacado suas lideranças nos comandos.

PUBLICIDADE

NOVO? "Fala-se em união interna do partido Novo. Mas essa união só existe se passar pelo João Amoêdo, que é uma liderança que não pode ser desprezada. Sem ele, é outro partido", disse à Coluna Luis Bucciarelli, que renunciou à presidência do diretório paulistano no fim de 2021 em meio às disputas internas na sigla.

FILHO. Ainda que aliados de Amoêdo falem em se desfiliar do Novo, boa parte deles ainda considera como improvável uma saída do ex-dirigente, mesmo esta "sugestão" sendo já apontada como talvez única (e literal) saída para ele.

CLICK. Renato Casagrande, governador do Espírito Santo

Publicidade

Político do PSB 'confessou' a seus seguidores nas redes sociais que não resistiu aos bolinhos de chuva servidos durante agenda em Vila Velha

DA PANDEMIA. O Podemos fechou questão para derrubar os vetos de Bolsonaro ao Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse), do qual a deputada federal Renata Abreu (SP) foi relatora. Os vetos serão discutidos hoje em sessão do Congresso.

DA PANDEMIA 2. Outro veto presidencial que deve ser discutido hoje é o relacionado à quebra temporária das patentes de vacinas e remédios contra a covid-19. "O que acontece hoje no País justifica termos um instrumento mais ágil para produzirmos aqui medicamentos e vacinas", disse à Coluna o deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG), que relatou o projeto na Câmara.

DA PANDEMIA 3. "Não é mais possível que neste momento, com mais de 700 mortes diárias por covid-19 no País, o Congresso continue adiando a derrubada desse veto. Com as licenças, teremos a possibilidade de mais vacinas e dos novos medicamentos a preços mais acessíveis no final", disse Pedro Villardi, doutor em Saúde Pública e coordenador do GTPI (Grupo de Trabalho sobre Propriedade Intelectual).

ENCONTRO. A deputada Luisa Canziani (PTB-PR) reúne hoje, 8, em um jantar da Frente Parlamentar Digital nomes como a ministra Flavia Arruda, o presidente do PSD, Gilberto Kassab, e o vice-presidente da Câmara, Marcelo Ramos. Arthur Lira (PP-AL) também é esperado.

Publicidade

AMIGÃO. Derrotado nas prévias tucanas para João Doria, o ex-prefeito de Manaus Arthur Virgílio (PSDB) tem se esforçado na defesa do governador de São Paulo como pré-candidato tucano ao Palácio do Planalto na eleição de outubro. "Sinto que há grande preconceito contra Doria e não entendo o porquê dessa antipatia", disse.

PUBLICIDADE

COBERTOR CURTO. O clima no PSDB, no entanto, não é dos melhores. Há candidatos com dificuldade de fechar as contas para a reeleição sem as coligações nas disputas deste ano.

TÁ ON. A UnB e a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) realizam uma pesquisa com integrantes do Poder Judiciário de todos os Estados para identificar vulnerabilidades no uso de tecnologias e sistemas eletrônicos pela Justiça brasileira. O levantamento é coordenado pelo ministro Luis Felipe Salomão, do STJ.

VÁ ESTUDAR. Jair Bolsonaro chega hoje ao Nordeste e passará pela Rodovia Padre Cícero, em Jati (CE). O "climão" é inevitável: há cinco dias, ele confundiu a origem do religioso e chamou seus assessores nordestinos de "pau de arara".

SINAIS PARTICULARES (por Kleber Sales). Jair Bolsonaro, presidente da República

Publicidade

 

TCHAU. A deputada bolsonarista Bia Kicis (PSL-DF), uma das principais aliadas do presidente no Congresso, deve selar em breve sua ida para o PL.

MINÉRIO. O ministro Bento Albuquerque, de Minas e Energia, participa de hoje até quinta, da Semana da Mineração para apresentar lançamentos do governo federal para o setor mineral. O secretário de Geologia, Mineração e Transformação Mineral, Pedro Paulo Dias, também participa.

PERA LÁ. O deputado estadual Campos Machado (Avante-SP) reagiu às críticas ao governador João Doria e seu vice Rodrigo Garcia pelo acidente que abriu um cratera na marginal Tietê, em obras do metrô na capital. "Tentar culpar Garcia pela cratera é o mesmo que me acusar pelo conflito que envolve Estados Unidos, Rússia e Ucrânia", disse à Coluna.

PRONTO, FALEI! Omar Aziz, senador (PSD-AM)

 

"Após mais de 100 dias da entrega do relatório da CPI da Covid, a sociedade exige que as autoridades tomem providências. A CPI só podia avançar até certo ponto."

Publicidade

COLABOROU EDUARDO GAYER

*ALBERTO BOMBIG ESTÁ DE FÉRIAS E RETORNA À 'COLUNA DO ESTADÃO' NO DIA 16 DE FEVEREIRO

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.