Alegando falta de dinheiro, o governo de Geraldo Alckmin (PSDB-SP) limitou os pagamentos para o grupo responsável pela PPP da rodovia dos Tamoios. A medida atinge uma das obras prioritárias do presidenciável orçada em R$ 2,7 bilhões. A decisão, que afeta a Queiroz Galvão, dona do consórcio e alvo da Operação Lava Jato, será mantida "até que seja normalizada a situação fiscal do Estado". No mesmo despacho, a gestão do contrato bilionário foi transferida da Secretaria de Transportes para a de Governo, de Saulo de Castro, nome sempre cotado no PSDB para disputar o governo de SP.
O governo de SP afirma que "em razão do cenário econômico, não obteve financiamentos". E diz que o novo cronograma de desembolso não altera a previsão de entrega da obra, mantida para 2020.
Sobre a troca na gestão do contrato, a assessoria diz que a "alteração foi feita por uma questão de organização interna", pois "a agência que fiscaliza as concessões está sob o guarda-chuva da Secretaria de Governo".
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