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Bastidores da política e da economia, com Julia Lindner e Gustavo Côrtes

Alckmin é o tucano menos atingido na Lava Jato

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Por Luiza Pollo
Atualização:

 Foto: Filipe Araujo/Estadão O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), convenceu a cúpula do Congresso a votar uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que prevê a perda de mandato de prefeitos que se desfiliarem dos partidos pelos quais forem eleitos na disputa deste ano. A PEC 36/2016 apresentada em julho, foi apelidada de "antídoto contra Alckmin". É uma forma de impedir que após as eleições, prefeitos migrem para o PSDB a convite do governador de São Paulo, ampliando a força dele dentro da legenda e o fortalecendo para concorrer a vaga de candidato ao Planalto em 2018. Hoje, o STF permite o troca-troca de partido por prefeitos. Como é governador, Alckmin tem mais chances de conquistá-los para a sigla, ao contrário de Aécio, que não tem o governo de Minas Gerais nem a prefeitura de Belo Horizonte. A Coluna do Estadão revelou que o plano de Alckmin é eleger 85% das prefeituras do Estado de São Paulo e, para isso, está apoiando candidatos de partidos aliados ao seu governo com mais chances de vitória. Aécio Neves afirma que desconhece intenção de Geraldo Alckmin de atrair nomes para a legenda em SP e diz que defende a PEC porque seu texto fortalece os partidos políticos. A proposta, de autoria do senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES), está em discussão na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado e tem como relator outro tucano, o senador Aloysio Nunes Ferreira.

Quem acompanha as delações da Odebrecht garante que entre os tucanos citados o governador Geraldo Alckmin é o que menos sairá chamuscado. José Serra e Aécio Neves são outra história.

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