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Bastidores da política e da economia, com Julia Lindner e Gustavo Côrtes

Ala militar ajudou o presidente no novo pronunciamento

Por Marianna Holanda
Atualização:

Presidente Jair Bolsonaro. Foto: GABRIELA BILO/ESTADÃO

O pronunciamento do presidente Jair Bolsonaro, na noite desta terça-feira, 31, sobre o coronavírus teve ajuda da ala militar do Palácio do Planalto.

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Dentre os fardados que ajudaram Bolsonaro a construir o texto de mais de seis minutos: os ministros Luiz Eduardo Ramos, Braga Netto e o secretário de Assuntos Estratégicos, almirante Flávio Rocha. Um civil da Esplanada também ajudou, o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas.

"Finalmente, ele nos ouviu", comemorou à Coluna um militar palaciano.

Fazer o pronunciamento nesta terça foi decisão do próprio presidente, mas a fala de Tedros Adhanom, diretor da OMS, nesta manhã, daria a roupagem técnica que procurava.

Bolsonaro chegou a dizer mais cedo que Tedros havia defendido o retorno ao trabalho, mas o próprio diretor-geral e a OMS reafirmaram a importância do isolamento. À noite, no pronunciamento, o presidente não insistiu no "retorno ao trabalho".

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Na semana passada, foi o 'gabinete de ódio' e Carlos Bolsonaro que ajudaram Bolsonaro. No mundo político, foi desastrosa a fala do presidente. Nesta semana, o filho 02 não está nem em Brasília.

 

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