Coluna do Estadão
18 de agosto de 2016 | 07h15
Foto: André Dusek/Estadão
Adversários do deputado afastado Eduardo Cunha vão obstruir as votações previstas para a próxima semana. Não querem que a Câmara dos Deputados vote nada antes da cassação do ex-presidente da Casa.
Se a obstrução funcionar, o governo fica em apuros. A lista de MPs que caducam até a votação da cassação inclui a reforma ministerial feita por Temer quando assumiu interinamente, a prorrogação do prazo de dispensa de revalidação do diploma dos integrantes do Mais Médicos e crédito extraordinário de R$ 180 milhões para o Ministério do Esporte.
O governo diz que ainda não trabalha com plano B. O Planalto está apelando a líderes partidários para que haja quórum na Câmara para votação na semana que vem, quando o Senado começa a reta final do impeachment.
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