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Ventiladores com eficiência

Por crespoangela
Atualização:

Texto de Eleni Trindade

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Agora, ao escolher o ventilador de teto que deseja comprar, além de verificar a potência, a capacidade e a beleza do equipamento, o consumidor tem à disposição uma maneira de saber sobre o consumo de energia do produto e, assim, selecionar aquele que consome menos energia. Os ventiladores passam a contar com a Etiqueta Nacional de Conservação de Energia (Ence) do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro).

Para receber a etiqueta Ence, os equipamentos passam por uma série de avaliações e ensaios em laboratórios acreditados pelo Inmetro. Os testes verificam o desempenho, eficiência e segurança elétrica. Os produtos com melhor desempenho e menor gasto de energia recebem uma etiqueta com a letra A e os piores com a letra E. O processo foi voluntário e contou com a adesão de quase todos os fabricantes do setor.

"Felizmente, durante os testes, não foi registrado nenhum problema quanto à segurança dos produtos", afirma Alexandre Novgorodecv, coordenador do Programa de Etiquetagem.

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Nem todos os ventiladores disponíveis para venda têm a etiqueta, porque alguns deles estão se adequando. Outros estão chegando ao mercado ou estão sendo substituídos nos estoques. Mas a partir de julho de 2008, segundo o Inmetro, a verificação passa a ser compulsiva e todos os ventiladores de teto comercializados no Brasil deverão ter a etiqueta de eficiência energética.

"Essa etiqueta é muito importante, pois tem o objetivo de promover a redução de energia e a melhoria da eficiência, além de identificar o consumo de kW por mês, o que é bastante útil para calcular o gasto que cada produto representa na conta de luz." Os aparelhos com melhor desempenho (critério A) poderão receber o selo vermelho da Procel até o final do ano.

A avaliação contou com a participação de representantes dos fabricantes, da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) e do Programa Procel/Eletrobrás.

Os aparelhos de televisão serão os próximos a receber a etiqueta de eficiência energética.

"Já estamos trabalhando em conjunto com a Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros) e com alguns fabricantes. O objetivo é trocar o máximo de informações sobre os diferentes modelos de televisores que serão analisados", explica Alexandre Novgorodecv, coordenador do Programa de Etiquetagem do Inmetro.

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"Outra etapa importante é a seleção dos laboratórios capacitados para os ensaios", explica o coordenador. Todo esse processo deve ser concluído em agosto.

Stand by

"Embora os televisores não sejam grandes consumidores de energia, temos ainda outra proposta sendo analisada no processo de etiquetagem: incluir o Brasil em um movimento mundial que tem o objetivo de desenvolver produtos capazes de consumir em torno de 1 watt apenas quando colocados em stand by", afirma ele.

"Isso é necessário porque embora tenhamos a impressão de que eles estão desligados, sem consumir energia, eles podem, sim, ser responsáveis por uma alta no consumo, principalmente se permanecem muito tempo nesse modo de operação", destaca.

Para chegar a esse nível mínimo de consumo, explica Alexandre, é preciso investir em tecnologia. "Todos saem ganhando: mercado e consumidores".

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