Telefônica tem queixas em quase todos os serviços

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Por Marcelo Moreira
Atualização:

As reclamações relativas a Telefônica aumentaram 55% no ranking da coluna Advogado de Defesa ante o levantamento do mês passado. A empresa de telefonia soma 62 queixas no atual ranking (referente ao período de 21 de junho a 20 de julho), ante 40 no anterior.

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As reclamações dos consumidores abrangem quase todo o espectro de produtos oferecidos: problemas com velocidade ou instalação do serviço de internet rápida Speedy, cobrança indevida, dificuldades para cancelar ou instalar linhas e queixas sobre planos e TV paga.

No total, a coluna recebeu 407 cartas, sendo 57 não respondidas. Em segundo lugar aparecem Net e Tim com 16 cartas cada uma. O Banco Itaú vem em terceiro lugar, com 14, seguido da Sony Ericsson, com 11 cartas. O Bradesco é o quinto mais reclamado com dez reclamações - o dobro do mês anterior.

A partir deste mês, o ranking da coluna traz algumas novidades: sai a coluna das cartas que foram respondidas no prazo e ficam as colunas das cartas respondidas com atraso e as que não tiveram nenhum retorno das empresas. Além disso, um dos casos que ficaram sem resposta da empresa ganha destaque no quadro.

Há empresas que são alvo de poucas queixas dos consumidores, mas, em compensação, não respondem a nenhuma das cartas. Ford e Comgás, por exemplo, com quatro cartas cada uma, não deram satisfação para nenhum de seus clientes no período analisado.

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Rogério Perez é um deles. Ele contou que procurou a coluna porque vem tentando resolver um problema com a Comgás desde fevereiro, quando adquiriu um aquecedor a gás em uma promoção da companhia, e não consegue obter retorno. Segundo ele, durante a oferta do produto, uma representante da empresa informou que haveria um desconto no valor do metro cúbico de gás.

"Ao receber a conta, porém, não havia desconto nenhum. Passei a reclamar, e ficaram de me dar retorno, o que não ocorreu até agora", diz ele. "Depois de tantos transtornos, quero apenas cancelar o serviço."A Comgás foi notificada pela coluna, mas não deu retorno no prazo. Somente após novo contato da reportagem respondeu por meio de nota.

Segundo a empresa, foi assinado contrato pela mulher do consumidor, e, no programa de venda do aquecedor, não é concedido desconto tarifário porque na ocasião da compra os moradores do condomínio onde mora Perez já tinham uma tarifa diferenciada. Além disso, informa a empresa, não houve nenhum contato do consumidor com a Ouvidoria.

 Foto: Estadão
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