Selo garante eficiência do produto

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Por crespoangela
Atualização:

Texto de Aiana Freitas

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Uma boa forma de economizar energia elétrica é optar por produtos que possuem algum tipo de certificação quanto ao seu desempenho. Essa garantia é dada por meio de etiquetas afixadas nos produtos - que devem sempre ser levadas em consideração na hora da compra.

A certificação mais conhecida é aquela feita pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro), por meio do Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE). A etiqueta do PBE traz informações sobre o produto que permitem ao consumidor avaliar sua eficiência energética e saber a melhor forma de usar o produto.

Para conferir o selo para um produto, o Inmetro realiza testes periódicos e, a partir de seus resultados, cria uma escala de classificação (veja detalhes no quadro) que vai de A a G, e os produtos com classificação A são aqueles considerados mais eficientes. Entre os produtos que podem ser certificados atualmente estão aqueles da chamada linha branca (fogões, geladeiras, freezers, máquinas de lavar roupas, etc.), além de lâmpadas e chuveiros elétricos, por exemplo.

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Etiqueta é voluntária

A etiqueta do PBE não é obrigatória, mas muitos fabricantes aderem ao programa, de acordo com o Inmetro. Até porque o objetivo do programa não é só fazer com que o consumidor adquira o hábito de optar por produtos etiquetados, mas também convencer os fabricantes da necessidade de se desenvolver equipamentos mais econômicos. A adesão, assim, não deixa de ser um diferencial do produto com relação aos concorrentes - o que atrai mais consumidores e estimula os fabricantes.

Outro estímulo para a fabricação de produtos mais eficientes é o selo do Prêmio Nacional de Conservação de Uso Racional de Energia do (Procel). O selo é concedido todos os anos como uma premiação para os equipamentos que possuem a etiqueta do PBE.

São premiados equipamentos que obtiveram a classificação A no programa e, além disso, se destacaram com relação aos demais. Os critérios para a concessão do selo Procel são definidos por representes de entidades como o Centro de Pesquisas de Energia Elétrica da Eletrobrás (Cepel), do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), da Associação Nacional dos Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros) e da Associação Brasileira da Indústria Eletroeletrônica (Abinee), entre outras. A etiqueta também é afixada no produto, de forma que seja de fácil visualização por parte dos consumidores.

Apesar de a presença desses selos não ser obrigatória, alguns produtos, por outro lado, precisam ter uma outra certificação que garanta que passaram por testes e são devidamente seguro. O Inmetro possui um selo próprio, por exemplo, que deve estar necessariamente afixado em cabos de força e plugues de aparelhos eletrônicos. A certificação garante que os produtos atendem às leis ou às normas técnicas. Os que não têm selo ou certificação podem não ser compatíveis com o produto e provocar curto-circuito e danos ao aparelho. A fiscalização de sua presença é feita por órgãos como o Instituto de Pesos e Medidas (Ipem).

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