Reclamações contra a Telefônica crescem 30%

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Por Marcelo Moreira
Atualização:

A Telefônica permanece na primeira colocação do ranking da coluna Advogado de Defesa, do JT com 81 reclamações - 30% mais cartas em relação ao levantamento anterior, quando a empresa teve 62 queixas e também liderou. Em segundo lugar ficou TIM, com 17 cartas, seguida por Itaú, NET e Vivo, com 13 reclamações cada.

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As principais queixas sobre a Telefônica foram sobre dificuldade para mudar de plano, problemas nas cobranças e em pacotes de serviços oferecidos pela empresa, dificuldade para cancelar linha ou linha cancelada sem solicitação do cliente e, ainda, problemas com Speedy, como demora para instalação ou falha de conexão de internet.

Ao notar que estava sem Speedy disponível, Dolores Annunciato Abud contatou a empresa e ouviu apenas uma gravação. "A mensagem dizia que a linha estava sem o Speedy e que a situação se normalizaria em algumas horas, mas o problema durou três dias", conta ela. "Quando consegui falar com um técnico, ele me orientou a fazer testes no micro, mas de nada adiantou, pois expliquei a ele que o problema era na linha", completa ela.

Em resposta à queixa de Dolores, a empresa informou que o serviço está funcionando normalmente após troca do modem e que a cliente será ressarcida em conta futura do valor correspondente ao período em que o serviço teve problemas. Dolores conta que o caso foi resolvido e aguarda o desconto pelos dias que ficou sem internet.

Sem resposta

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O levantamento corresponde ao período de 21de julho a 20 de agosto, quando a coluna recebeu 487 cartas e e-mails. Destas, 407 foram respondidas. Muitas cartas, porém, não tiveram a atenção das empresas. A Ford, por exemplo, teve apenas três reclamações, mas não respondeu nenhuma. O mesmo aconteceu com os clientes da Amesp, Fast Shop, Hyundai, Ibi e Saraiva.

Há empresas que não respondem à coluna, mas acabam resolvendo o problema do consumidor, pelo menos em parte, como é o caso do consumidor Gabriel Prieto que reclamou sobre alguns problemas que teve após comprar uma cozinha da marca Dell Ano.

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 Foto: Estadão
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