Carolina Dall'Olio
A maior parte dos novos procedimentos para os planos de saúde, que entram em vigor a partir de hoje, tem com grande frequência de utilização, mas tem custos relativamente baixos - por isso sua inclusão na cobertura obrigatória não causou muitas reclamações entre as operadoras.
A determinação para a inclusão de novos procedimentos aos convênios é da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
Já a inserção na lista de exames como o pet-scan, usado no diagnóstico de câncer, provocou polêmica: o procedimento custa, em média, R$ 4 mil, sem falar do transplante de medula óssea, também incluído na nova cobertura, cujo preço pode chegar a R$ 85 mil.
A atenuante é que a demanda por esses procedimentos é considerada baixa. Além disso, a ANS deve limitar a cobertura obrigatória do exame pet-scan só para a verificação de suspeita de câncer no tórax e mediastino - uma reivindicação das operadoras.
Por tudo isso, a agência acredita que o impacto financeiro do novo rol para empresas e consumidores seja baixo.