Migrar para outra operadora demora cinco dias, mas a burocracia é grande.
iro dia de vigência da portabilidade para o DDD 11, a Tim liga para oferecer um aparelho de celular que, no mercado, custa aproximadamente R$ 1.450, dizendo se tratar de oferta a "um cliente antigo". Para levar o aparelho, havia uma condição: "ficar mais 12 meses com a gente". A oferta foi recusada.
- Para pedir a migração para a Oi, a demora foi de 1h30 na loja. A funcionária da loja pediu dados pessoais e informações como a data de nascimento da mãe. A atendente escreveu tudo à mão, ligou para uma central da operadora e passou tudo por telefone. Em nova ligação, disse tudo de novo para uma instituição de proteção ao crédito.
Uma hora depois de pedida a mudança, a Tim mandou mensagem solicitando que o cliente ligasse para a operadora. Foram 25 minutos de conversa, ouvindo as propostas e aguardando o cálculo dos descontos possíveis. Foram emitidos quatro protocolos.
- No quinto dia, o número mudou para a Oi. A tentativa de desbloquear o aparelho na Tim falhou: a operadora exige a nota fiscal, desde que o período de fidelidade do contrato já tenha acabado. De posse do documento, o repórter foi informado de que "estamos sem sistema". Nas lojas da Oi, o desbloqueio só é feito entre as 14h e 20h, horário em que o técnico responsável fica na loja.
- Fora deste horário foi impossível desbloquear. O repórter propôs deixar o aparelho lá e buscar no dia seguinte, o que não foi aceito. Em outras lojas, como da Vivo, só são desbloqueados aparelhos da própria operadora
- Depois de mais uma tentativa de desbloquear na mesma loja da Tim, apresentando a nota fiscal do produto, a atendente disse outra vez estar "sem sistema". Um amigo levou o telefone para loja da Oi e, uma semana depois do pedido da portabilidade, enfim, ele foi desbloqueado.