Otorrinos suspendem atendimento a planos

Os otorrinos vão suspender o atendimento às consultas aos usuários de planos de saúde que não aderiram às negociações para a alteração dos honorários pagos aos profissionais de saúde nos dias 8 e 9 de setembro.

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Por Marcelo Moreira
Atualização:

Cerca de 70% dos otorrinolaringologistas do Estado de São Paulo devem aderir à paralisação. A orientação é do Dr. José Eduardo Lutaif Dolci, presidente da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORL-CCF). "Estamos sugerindo aos nossos associados primeiramente verificarem a lista dos planos de saúde que não aceitaram negociar antes de paralisar as atividades", afirma Dolci.

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 Segundo ele, a conscientização dos profissionais também está sendo feita durante a programação do 41º Congresso Brasileiro de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial, que vai até sábado, dia 10, em Curitiba (PR).

No dia 3 de setembro os médicos que atendem planos de saúde no Estado iniciaram uma paralisação dos atendimentos eletivos em forma de rodízio para reivindicar reajuste dos honorários. Hoje eles recebem cerca de R$ 30 por consulta e querem que o valor seja de R$ 80.

 A paralisação começou pelos ginecologistas e entre os dias 3 e 6 de setembro foi a vez de os dermatologistas, que suspenderam o atendimento eletivo a cinco planos de saúde: Ameplan, Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), Intermédica, Notredame e Volkswagen.

Segundo a Associação Paulista de Medicina (APM), que organiza a paralisação, as próximas especialidades a suspenderem o atendimento serão pediatria, cardiologia, ortopedia, pneumologia e cirurgia plástica.

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