O reajuste do salário mínimo paulista entrou em vigor ontem e vai beneficiar cerca de 1 milhão de trabalhadores.
Essas pessoas pertencem a 105 categorias que não possuem piso salarial definido por lei federal, convenção ou acordo coletivo e representam cerca de 10% do total de trabalhadores do Estado. O aumento é referente a maio, que será pago em junho.
O mínimo regional é dividido em três faixas e o reajuste significa um incremento de R$ 40 até R$ 55 na renda mensal.
A primeira faixa subiu 12,22%, passando de R$ 450 para R$ 505 e vale para o trabalhador doméstico e auxiliar geral de escritório, entre outras categorias.
A segunda, que abriga operadores de máquinas e de telemarketing, por exemplo, foi de R$ 475 para R$ 530 - alta de 11,58%.
Já a terceira, elevada de R$ 505 para R$ 545, vale para funções como supervisor de compras e técnico em eletrônica. O aumento nesse caso foi menor, de 7,92%.
O secretário de Emprego e Relações do Trabalho do Estado de São Paulo, Guilherme Afif Domingos, disse que o critério para os reajustes segue o do salário mínimo federal, que teve aumento de 12% em fevereiro, quando passou de R$ 415 para R$ 465.
"O aumento considera a inflação e o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) do País. Neste reajuste, consideramos o PIB de 2007, que foi vigoroso. Em 2010, a tendência é manter o mesmo nível desse reajuste.
Porém, em 2011, o cálculo é sobre o PIB deste ano, que será menor e influenciará a intensidade do aumento", afirmou o secretário.