Liderança continua sendo da Vivo

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Por crespoangela
Atualização:

Texto de Angela Crespo

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Das 515 cartas recebidas pela coluna Advogado de Defesa no período de 21/8 a 20/9, 17,5% (90) foram reclamações contra operadoras de telefonia móvel. Novamente, a Vivo aparece como a mais reclamada, com 49 cartas (no mês passado foram 61, o que lhe valeu também a primeira colocação).

Vários problemas são apontados pelos assinantes da Vivo, entre eles, destaque para cobrança indevida/não reconhecida pelo consumidor, recarga de celular pré-pago cujo crédito não foi disponibilizado na linha ou bloqueado e o já "velho" problema da clonagem.

José Roberto Niero recarregou em R$ 30 seu Vivo pré três dias após a validade do crédito anterior, cujo saldo era de R$ 80. Um mês depois, ao verificar o saldo disponível levou um susto: só tinha R$ 24, referentes ao crédito de R$ 30 menos as ligações efetuadas. "Sei que o saldo anterior havia sido bloqueado por não ter feito a recarga na data certa, mas a regra da operadora para saldos bloqueados, que recebi quando adquiri o aparelho, é que tenho 30 dias para fazer a recarga para habilitar novamente o saldo bloqueado. Por que sumiram com o valor?", questiona José Roberto.

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A Vivo, conforme sua Assessoria de Imprensa, informa que "os créditos têm prazo de validade e caso não sejam utilizados no período determinado expiram automaticamente".

O Código de Defesa do Consumidor (CDC), em seu artigo 31, diz que todo produto/serviço deve ter na apresentação informações corretas, claras, ostensivas e em língua portuguesa. Isso porque é um direito do consumidor conhecer todas as características do que está adquirindo. Caso contrário, podem ser considerados defeituosos. Ainda, o artigo 46 diz que as cláusulas contratuais serão interpretadas favoravelmente ao consumidor.

Validade em discussão

A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara Federal aprovou, no dia 30 de março, o Projeto de Lei nº 44/03, que proíbe as empresas operadoras de telefonia celular de estabelecerem limite de tempo para a utilização dos cartões pré-pagos. Além da validade dos créditos por tempo indeterminado, o projeto estabelece que o usuário poderá continuar com a linha ativa por até um ano sem créditos. A proposta já foi anteriormente aprovada pela Comissão de Defesa do Consumidor e, agora, segue em análise na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania em caráter conclusivo. Ainda não há, porém, um prazo para que esta lei entre em vigor.

Mais reclamações

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Ainda sobre telefonia, a fixa teve 8,5% (44 cartas) das reclamações registradas no Ranking do Advogado de Defesa, tendo a Telefônica como a segunda mais reclamada (foram 38 contra 32 no mês passado, quando ficou na terceira posição).

CONTiNUA APÓS PUBLICIDADE

Os aparelhos celulares são outro problema para o consumidor. No período foram 49 reclamações (9,5% do total de cartas). Samsung foi a marca mais reclamada.

As instituições financeiras também aparecem com destaque, com um total de 47 cartas (9,1%), com o Banco Itaú o mais reclamado, com 9 cartas. Por fim, o setor automobilístico recebeu 37 (7,2%)reclamações.

E é justamente desse setor a empresa que menos respondeu - Concessionária Da Vinci, que foi apontada em 5 cartas e deixou sem resposta 80%. A C&A não deu retorno a todos os seus clientes. Das 4 reclamações, 25% não receberam resposta. Claro e Siemens, a primeira de telefonia celular e a segunda de aparelhos, respectivamente, ambas com 9 cartas, nada disseram a 22,2% dos consumidores. Das 515 cartas recebidas pela coluna Advogado de Defesa no período de 21/8 a 20/9, 17,5% (90) foram reclamações contra operadoras de telefonia móvel. Novamente, a Vivo aparece como a mais reclamada, com 49 cartas (no mês passado foram 61, o que lhe valeu também a primeira colocação).

Vários problemas são apontados pelos assinantes da Vivo, entre eles, destaque para cobrança indevida/não reconhecida pelo consumidor, recarga de celular pré-pago cujo crédito não foi disponibilizado na linha ou bloqueado e o já "velho" problema da clonagem.

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José Roberto Niero recarregou em R$ 30 seu Vivo pré três dias após a validade do crédito anterior, cujo saldo era de R$ 80. Um mês depois, ao verificar o saldo disponível levou um susto: só tinha R$ 24, referentes ao crédito de R$ 30 menos as ligações efetuadas. "Sei que o saldo anterior havia sido bloqueado por não ter feito a recarga na data certa, mas a regra da operadora para saldos bloqueados, que recebi quando adquiri o aparelho, é que tenho 30 dias para fazer a recarga para habilitar novamente o saldo bloqueado. Por que sumiram com o valor?", questiona José Roberto.

A Vivo, conforme sua Assessoria de Imprensa, informa que "os créditos têm prazo de validade e caso não sejam utilizados no período determinado expiram automaticamente".

O Código de Defesa do Consumidor (CDC), em seu artigo 31, diz que todo produto/serviço deve ter na apresentação informações corretas, claras, ostensivas e em língua portuguesa. Isso porque é um direito do consumidor conhecer todas as características do que está adquirindo. Caso contrário, podem ser considerados defeituosos. Ainda, o artigo 46 diz que as cláusulas contratuais serão interpretadas favoravelmente ao consumidor.

Validade em discussão

A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara Federal aprovou, no dia 30 de março, o Projeto de Lei nº 44/03, que proíbe as empresas operadoras de telefonia celular de estabelecerem limite de tempo para a utilização dos cartões pré-pagos. Além da validade dos créditos por tempo indeterminado, o projeto estabelece que o usuário poderá continuar com a linha ativa por até um ano sem créditos. A proposta já foi anteriormente aprovada pela Comissão de Defesa do Consumidor e, agora, segue em análise na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania em caráter conclusivo. Ainda não há, porém, um prazo para que esta lei entre em vigor.

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Mais reclamações

Ainda sobre telefonia, a fixa teve 8,5% (44 cartas) das reclamações registradas no Ranking do Advogado de Defesa, tendo a Telefônica como a segunda mais reclamada (foram 38 contra 32 no mês passado, quando ficou na terceira posição).

Os aparelhos celulares são outro problema para o consumidor. No período foram 49 reclamações (9,5% do total de cartas). Samsung foi a marca mais reclamada.

As instituições financeiras também aparecem com destaque, com um total de 47 cartas (9,1%), com o Banco Itaú o mais reclamado, com 9 cartas. Por fim, o setor automobilístico recebeu 37 (7,2%)reclamações.

E é justamente desse setor a empresa que menos respondeu - Concessionária Da Vinci, que foi apontada em 5 cartas e deixou sem resposta 80%. A C&A não deu retorno a todos os seus clientes. Das 4 reclamações, 25% não receberam resposta. Claro e Siemens, a primeira de telefonia celular e a segunda de aparelhos, respectivamente, ambas com 9 cartas, nada disseram a 22,2% dos consumidores.

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