Na operação foram visitadas 45 lojas e 17,35% das peças avaliadas estavam com irregulares na etiqueta. Ao todo, os fiscais do Ipem-SP examinaram 56.431 peças - entre calças, camisas, shorts, blusões e camisetas - para verificar se os itens à venda seguem as normas obrigatórias exigidas pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) para produtos têxteis, que devem apresentar etiqueta com informações sobre dados do fabricante ou do importador, CNPJ, país de origem, composição têxtil, símbolos de cuidados com a conservação e indicação de tamanho, tudo em língua portuguesa.
"Existe um regulamento técnico do Mercosul que exige que essas normas sejam obedecidas. E isso também vale para uniformes escolares", diz Elisete Aparecida Fernandes da Silva, diretora de divisão do Ipem-SP.
As empresas autuadas poderão ter de pagar multa (que varia de R$ 100 a R$ 1,5 milhão) e têm dez dias para apresentar defesa ao Ipem. Além disso, produto deve ser retirado do ponto de venda para correção.