Fuja do combustível adulterado

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Por crespoangela
Atualização:

Texto de Maíra Teixeira

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Motorista consciente além de prestar atenção ao dirigir preocupa-se com o combustível que coloca no tanque do carro. Não existe mágica para saber se ele está adulterado, mas há boas condutas que levam o consumidor a não se meter em problemas.

Segundo a Agência Nacional de Petróleo, (órgão regulamenta a qualidade dos produtos derivados de petróleo no País) a adulteração é a mistura de qualquer substância diferente ou acima das especificações permitidas que origina um produto de qualidade inferior. Exemplo: embora a água faça parte da mistura do álcool, em quantidade acima do permitido ele vira aguado, popularmente chamado de álcool molhado.

Dicas para não levar "gato por lebre"

Procure sempre abastecer no mesmo posto, exigindo a nota fiscal para garantir o conhecimento da origem do combustível em seu tanque. Além disso, podem ser verificadas outras obrigações do posto, tais como: Placa da ANP visível com o telefone da Central de Atendimento ao Consumidor, bandeira do posto e marca da distribuidora correspondente à do caminhão que abastece o posto igual à informada na bomba.

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Também é possível solicitar ao posto que faça o teste da "proveta", que verifica o excesso de álcool na gasolina. Esse teste é obrigatório e está estabelecido pela Portaria nº 248/00 da ANP.

Denuncie o posto que vende combustível adulterado na Central de Atendimento da ANP no 0800-900267.

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Olho na Bomba

A operação "De Olho na Bomba" - realizada pelo Instituto de Pesos e Medidas (Ipem-SP), Procon, Secretaria Estadual da Fazenda, Polícia Civil e Agência Nacional do Petróleo - faz, desde dezembro de 2004, fiscalização diária nos postos do Estado. O número total de bombas de combustível verificadas até 31 de março, sem considerar as fiscalizações de rotina efetuadas pelo Ipem-SP, é de 11.164 bombas. Dessas, 308 apresentaram irregularidades que resultaram em autuação.

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