A principal explicação para o aumento das reclamações, segundo o Procon-SP, era a alta das vendas dos eletrodomésticos, provocada pela reta final da redução do IPI.
Com a grande procura por este tipo de produto, as varejistas venderam mais do que esperavam, ficaram desabastecidas e, por consequência, enfrentaram dificuldades para fazer as entregas.
A explicação, entretanto, não serve de justificativa para os atrasos. "Mas mesmo com aumento da procura por eletrodomésticos, a empresa não pode, em hipótese alguma, descumprir o contrato firmado com o consumidor", destacou Robson Campos, diretor técnico do Procon-SP.
Na mesma reportagem, o JT mostrou que alguns consumidores ainda não haviam recebido sequer os produtos comprados antes do Natal.
A reportagem também informou que as fabricantes produzem os eletrodomésticos apenas sob encomenda dos lojistas - por isso, no caso das varejistas que tinham falta de alguns produtos no estoque, poderia haver demora na reposição.
Portanto, a recomendação ao consumidor que pretende adquirir um eletrodoméstico é certificar-se de que a empresa tem aquele item disponível e vai ser capaz de entregá-lo no prazo.