Férias de janeiro e logo depois o Carnaval, em fevereiro. Quem pretende alugar um apartamento na praia ou uma casa no interior nesta época do ano deve fazer planos, cotações e pesquisar tudo para que a viagem não seja um desastre, como aconteceu com a bancária Leila Silva, de 47 anos, na temporada de julho de 2011.
A bancária alugou uma casa em Campos do Jordão para passar uma semana com o marido na temporada de julho do ano passado. Porém, ao chegarem no local, a realidade era um pouco diferente do que tinham visto pela internet. "A casa era longe do centro e aquecedor estava quebrado. Liguei para o proprietário e ele mandou eu chamar um técnico, pois depois ele me reembolsaria", contou a consumidora.
Problemas deste tipo podem ser evitados. Especialistas em defesa do consumidor aconselham que os clientes sempre deem preferência para imóveis indicados por algum amigo. "Indicação é um aliado na hora de escolher destino e lugar para dormir", disse o presidente da Associação Brasileira do Consumidor (ABC), Marcelo Segredo.
A Fundação Procon-SP orienta que o turista vá atrás de informações como o número de cômodos e mobília e a localização do imóvel. Eles ressaltam que é importante verificar as condições de acesso ao local, como estradas, pontos de referência e afins.
As formas de pagamento também devem ser levadas em consideração. Nunca pague o valor total do aluguel antes de checar as reais condições do imóvel. Segundo o Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP), na maiorias das vezes, metade do aluguel é pago na assinatura do contrato e outra metade na entrega das chaves. Além disso, é muito comum que o locador peça um cheque caução, para a eventualidade de caso do inquilino quebrar alguma coisa do imóvel.
Sempre faça um contrato quando for alugar um imóvel. Coloque detalhes como: o número de talheres e pratos, escreva se há riscos nos móveis. Em casas na praia, verifique o estado do fogão e da geladeira. A data de entrada e saída do local também devem estar evidenciadas no documento.
Escolher uma agência ou uma imobiliária para intermediar a negociação também pode ser uma boa opção, já que caso alguma coisa dê errado, o consumidor tem com quem reclamar para obter uma solução imediata. Além disso, qualquer problema com estas empresas podem ser resolvidas no Procon, por exemplo.