Marcelo Moreira
Engraçado como problemas burocráticos relativos a questões de planos de saúde só prejudicam o consumidor, nunca a empresa. É notória a prática nefasta de protelação adotada pelos convênios, mas há casos que ultrapassam qualquer limite. Veja o caso da leitora Edna Maria de Souza, de São Paulo:
"Realizeiuma cirurgia que foi autorizada pela SulAmérica. Porém, o hospital está me cobrando R$ 96 referente a um material utilizado no procedimento. Minha surpresa foi a resposta da SulAmérica, que não quer cobrir essa despesa."
RESPOSTA DA SULAMERICA: SulAmérica esclarece que o material informado pela sra. Edna Maria de Souza não faz parte das coberturas do seguro saúde contratado, que está em conformidade com o Rol de Procedimentos da (Agência Nacional de Seguros Suplementar (ANS). A sra. Edna foi contatada e esclarecida quanto à questão.
COMENTÁRIO DA REDAÇÃO: O problema não foi resolvido. Ninguém entrou em contato com a leitora, que continua insatisfeita.
COMENTÁRIO DO ADVOGADO DE DEFESA: O consumidor deve ir ao Juizado Especial Cível e exigir que a SulAmérica faça o devido ressarcimento do valor cobrado pelo hospital, pois o rol de procedimento da ANS não está acima de Lei de Planos de Saúde, que não exclui de cobertura a cobrança referida. E, com base nesta e no Código do Consumidor, a cobertura de tudo aquilo que se relaciona com a cirurgia deve ser paga pela empresa de saúde.