Política

Política

Moro fala na CCJ do Senado sobre supostas conversas com Dallagnol; acompanhe

Na semana após vazamento de supostas conversas com integrantes da Lava Jato, ministro presta esclarecimentos em comissão no Senado

 

O ministro Sérgio Moro, da Justiça e Segurança Pública, participa nesta quarta-feira, 19, de forma voluntária de sessão da Constituição de Comissão, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado onde deve prestar satisfação sobre as supostas mensagens trocadas com procuradores da Lava Jato quando ainda era juiz em Curitiba. O material foi revelado pelo site The Intercept Brasil.

 

A comissão é composta por 54 senadores - 27 titulares e 27 suplentes. A tendência é que a oposição tente politizar o debate, enquanto aliados do governo e do ministro devem focar no debate jurídico, disseram senadores ouvidos pelo Estado.

 

Ontem, o site divulgou novos trechos das supostas conversas. Nelas, de acordo com o The Intercept Brasil, o então juiz da Lava Jato questiona o procurador sobre uma investigação envolvendo o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. A força-tarefa da Lava Jato vê 'exploração sensacionalista'.

 

ACOMPANHE AO VIVO

Atualizar
  • 17h53

    19/06/2019

    Os senadores encerram a sessão com o ministro Sérgio Moro. 

  • 17h53

    19/06/2019

    Moro: "Sempre é um prazer vir ao Senado em qualquer momento. Espero que possa voltar em outras circunstâncias. Apenas uma reclamação pontual pelo fato de ter que ficar respondendo por supostas mensagens hackeadas de maneira criminosas e que autencididade delas é duvidosa. 

  • 17h34

    19/06/2019

    A última oradora é a senadora Rose de Freitas (Podemos-ES). 

  • 17h34

    19/06/2019

    Moro responde que vai ajudar em que puder na segurança pública. Disse também que a reforma da Previdência é necessária para melhorar a questão fiscal dos Estados. 

  • 17h31

    19/06/2019

    Moro: "A conduta dos grupos criminosos de hackers, a meu ver um grupo organizado, está invadindo esses aparelhos. Mas acho que era importante que a própria imprensa fizesse algumas indagações relevantes ao site. E acho que a imprensa está falhando esse tipo de indagação. O site afirma que checou a autenticidade. A grande indagação é: não precisa revelar a fonte, mas que tipo de material foi recebido? Os outros veículos de imprensa deveriam fazer esse tipo de investigação. De todo modo, a PF está fazendo a investigação". 

  • 17h28

    19/06/2019

    O senador Styvenson elogia muito o ministro em sua fala. E pergunta: "Não seria o momento de o senhor pedir essa quebra de sigilo do Telegram?". Ele fala também da situação da segurança pública em seu Estado. 

     

    "Não teria como o senhor como ministro ver como ajudar os Estados? Mesmo que seja de partidos contrários. Tem pessoas que estão precisando de policiamento na rua, tem falta de equipamento, salários atrasados. Não teria uma forma de prestar essa ajuda pros nossos estados? Achar um meio, um caminho?" 

  • 17h24

    19/06/2019

    O penúltimo senador inscrito inicia sua fala. É Styvenson Valentim (Podemos-RN). 

  • 17h15

    19/06/2019

    O senador Eduardo Girão (Podemos-CE) faz seu pronunciamento agora. Ele é um dos últimos a questionar o ministro. 

  • 17h06

    19/06/2019

    O senador Chico Rodrigues (DEM-RR) questiona como a Justiça tem trabalhado para reduzir esse tipo de ataque cibernético. "Acha que o ex-presidente ou os condenados seriam condenados por qualquer outro juiz com base nas provas colhidas nos autos"? 

  • 17h01

    19/06/2019

    Vanderlan Cardoso: (PP-GO). Ele também foi um dos senadores que elogiou o ministro Sérgio Moro e disse que ele não deveria ter deixado de ser juiz para entrar no governo. "Tínhamos a esperança que em 2022 o senhor viesse como presidente da República". 

  • 16h44

    19/06/2019

    Agora, faltam seis senadores para fazer perguntas ao ministro. 

  • 16h44

    19/06/2019

    Moro: "Aceitei vir para o governo por um objetivo específico. Como juiz, meu trabalho esteve constantemente ameaçado por viradas de mesa. Isso aconteceu em outros países. Veja a Guatemala, veja a Itália. Eu recebi o convite, aceitei de bom grado, com objetivo de consolidar os avanços contra a corrupção. Podemos reproduzir esses avanços contra crime organizado e contra o crime violento. Existe esse governo específico que tem convergência específica com esses objetivos. Apenas mudei de posição na estrutura administrativa desse país por entender que podia fazer mais nessa posição". 

  • 16h42

    19/06/2019

    Randolfe: "Fiz pergunta em relação ao crime em andamento, tenho autoridade para falar de liberdade de imprensa aqui. Outrora o site Antagonista recebeu censura da presidência do STF. Fui o primeiro a me solidarizar com o site. Como apoiador da Operação Lava Jato que fui, o senhor tinha dois caminhos: aqui, a história; aqui, sua carreira. Não tem na história brasileira notícia de ter tido nenhum juiz com papel de destaque Vossa Excelência teve. O senhor poderia passar para a história como o principal personagem do combate à corrupção no século XXI. Mas optou servir a um governo. O governo mais desastratado, mais atrapalhado e que não é imune à corrupção". 

  • 16h39

    19/06/2019

    Moro: "Mudamos um padrão de impunidade da grande corrupção que tínhamos no País. A questão da nuvem, do Telegram, a informação que eu tenho é que uma vez saído o Telegram, se apaga. Não sou técnico, não sou especialista. Ter-se que ia ver isso aí. Não tem representação no Brasil". 

  • 16h36

    19/06/2019

    Moro: "Talvez, então, o sensacionalismo como essas supostas mensagens foram divulgadas, tenha lhe causado uma avaliação errada do que aconteceu. Já foi dito por aqui por vários. Não são incomuns conversas entre juízes, procuradores, policiais e advogados no cotidiano de nossa prática forense". 

O Estadão deixou de dar suporte ao Internet Explorer 9 ou anterior. Clique aqui e saiba mais.