Política

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Temer faz primeiro pronunciamento após denúncia

É a primeira vez na história da República que um presidente é acusado formalmente de crime durante o mandato

O presidente Michel Temer começou seu pronunciamento por volta das 15h40 desta terça-feira, 27, com uma hora de atraso do previsto inicialmente. Ele esteve acompanhado de ministros e deputados da base aliada.

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, denunciou criminalmente na segunda-feira ao Supremo Tribunal Federal o presidente por corrupção passiva. 

Temer passou a manhã no Palácio do Jaburu decidindo a sua estratégia de defesa com a equipe de comunicação e com o marqueteiro Elsinho Mouco. Ele estudava outras formas de reagir, com uma nota ou com um vídeo, mas acabou optando por uma fala. Segundo auxiliares, Temer deve estar acompanhado de alguns membros da base aliada, como parlamentares e ministros. (Carla Araújo)

 

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  • 16h01

    27/06/2017

    "Não me falta coragem para seguir com a construção do País e na defesa de minha dignidade pessoal", diz Temer.

  • 16h00

    27/06/2017

    "Não fugirei das batalhas", diz Temer.

  • 16h00

    27/06/2017

    "Minha disposição é continuar a trabalhar pelo Brasil", diz Temer.

  • 15h59

    27/06/2017

    "Eu tenho orgulho de ser presidente. Para mim, é algo tocante. Não sei como Deus me colocou aqui", diz Temer.

  • 15h58

    27/06/2017

    "Denúncia não pode vir com ilação", reafirma Temer.

  • 15h58

    27/06/2017

    "A denúncia busca a revanche, a vingança", diz Temer.

  • 15h56

    27/06/2017

    "Recebi sim (Joesley Batista no Palácio do Jaburu), naquela oportunidade o maior produtor de proteína animal do País, se não do mundo", diz Temer.

  • 15h55

    27/06/2017

    Tentaram imputar a mim um ato criminoso, reafirma Temer.

  • 15h52

    27/06/2017

    "A denúncia é uma ficção", diz Temer

  • 15h51

    27/06/2017

    O presidente da República se refere ao ex-procurador da República Marcelo Miller: um dos principais braços-direitos de Rodrigo Janot no Grupo de Trabalho da Lava Jato até março deste ano, passou a atuar neste ano no escritório que negocia com a Procuradoria Geral da República os termos da leniência do grupo JBS, que fechou acordo de delação premiada na operação. Leia aqui.

  • 14h56

    27/06/2017

    No pronunciamento que fará daqui a pouco no Palácio do Planalto, o presidente Michel Temer deve atacar o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e dizer que é uma novidade e um equívoco a modalidade de "denúncia por ilação".

    Segundo um interlocutor direto do presidente, o discurso, que foi fechado nesta manhã, será duro e mostrará que o presidente está disposto a se manter no cargo. Temer também deve voltar a criticar o acordo de delação premiada que garantiu liberdade a Joesley Batista. (Carla Araújo e Tania Monteiro)

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