Encerramos agora a cobertura das manifestações do Dia do Trabalho. Obrigado!

Brasília: O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome informou, por meio de sua assessoria, que a entrevista sobre o reajuste do Bolsa Família e da correção da tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) será dada apenas após a publicação das medidas. 

O Palácio do Planalto havia convocado mais cedo uma entrevista da ministra Tereza Campello para este domingo, que foi cancelada. Quando ocorrer, a coletiva de imprensa terá a participação do Ministério da Fazenda.

Os ministérios da Fazenda e do Desenvolvimento Social ainda avaliam a divulgação de uma nota técnica ainda hoje pela internet. (Adriana Fernandes, O Estado de S.Paulo)

Porto Alegre: Ato na capital gaúcha ocorre no Parque Farroupilha, tradicional ponto de encontro dos porto alegrenses nas tardes de domingo. Não há estimativa de público. Deputados federais que votaram contra o impeachment fazem uma série de discursos defendendo a presidente Dilma Rousseff. Sobram críticas ao vice-presidente Michel Temer. "O governo que o Temer quer construir é o que oprime os que pensam diferente", afirmou a deputada estadual Manuela D'Ávila (PC do B). (Lucas Azevedo, Especial para O Estado de S.Paulo)

Fortaleza: Cerca de 15 mil pessoas, segundo os organizadores, participaram de uma passeata em Fortaleza pelo 1º de Maio e defesa do mandato da presidente Dilma Rousseff. Puxado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) e pela Frente do Povo sem Medo, o grupo saiu do Aterrinho da Praia de Iracema e foi até o Cuca da Barra do Ceará. Os manifestantes vestiam camisas vermelhas e portavam faixas e cartazes pro-Dilma. O líder do governo na Câmara, José Guimarães, e a ex-prefeita de Fortaleza, Luiziane Lins, ambos do PT, acompanharam o ato. (Carmen Pompeu, Especial para O Estado de S.Paulo)

São Paulo: Sem voz, o ex-presidente Lula cancela a participação em ato organizado pela CUT no Anhangabaú. (Karla Spotorno, O Estado de S.Paulo)

São Paulo: Vestida de vermelho, a presidente Dilma discursou por 30 minutos em ato no Anhangabaú. No evento, ela anunciou o reajuste de 9% no Bolsa Família e a correção de 5% na tabela do Imposto de Renda. Dilma disse ainda que, na próxima terça-feira, o governo vai divulgar o Plano Safra da Agricultura Familiar.

Ela voltou a afirmar que vai resistir "ao golpe" porque "não há crime de responsabilidade". Segundo ela, um eventual governo do vice-presidente Michel Temer coloca em risco os direitos trabalhistas. A manifestação foi organizada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT). 

São Paulo: "A luta agora é muito mais ampla, em defesa de todas as conquistas dos últimos anos", afirma Dilma, antes de encerrar o discurso em ato, no Anhangabaú. (Karla Spotorno, O Estado de S.Paulo)

São Paulo: "O mais grave que eles (a oposição) fizeram foi impedir que o País combatesse a crise e o desemprego", continua. (Karla Spotorno, O Estado de S.Paulo)

São Paulo: "Quero dizer para vocês que eu vou resistir", diz a presidente. (Karla Spotorno, O Estado de S.Paulo)

São Paulo: A presidente avisa que, na próxima terça-feira, será anunciado o Plano Safra da Agricultura Familiar. (Karla Spotorno, O Estado de S.Paulo)

São Paulo: O reajuste na tabela do Imposto de Renda será de 5%.

São Paulo: "É preciso que haja uma reforma tributária que transforme a estrutura de recessiva para progressiva. Vão acabar com o Bolsa Família de 36 milhões de beneficiários, hoje temos 47 milhões", discursa a presidente. Dilma ainda anuncia reajuste do programa social em 9% e afirma que aumento não compromete cenário fiscal. (Karla Spotorno, O Estado de S.Paulo)

São Paulo: O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, diz que o vice-presidente Michel Temer é um "golpista de terceira categoria". (Karla Spotorno, O Estado de S.Paulo)

São Paulo: A presidente Dilma Rousseff cita agora as medidas do documento 'Ponte para o futuro', elaborado pelo PMDB, e fala em perda de direitos trabalhistas. (Karla Spotorno, O Estado de S.Paulo)

São Paulo: "Eles (oposição) são responsáveis pela grave crise econômica pela qual passa o Brasil. Esse golpe rompe com a democracia e é contra as conquistas dos trabalhadores", afirma a presidente. (Karla Spotorno, O Estado de S.Paulo)