A candidata da Rede Sustentabilidade à Prefeitura de São Paulo, Marina Helou, foi a entrevistada desta sexta-feira, 23, da série de sabatinas do Estadão, com transmissão ao vivo pelo portal estadao.com.br a partir das 14h30. A deputada estadual, que exerce seu primeiro mandato na Assembleia Legislativa de São Paulo, concorre às eleições municipais 2020 ao lado do jornalista e empreendedor social Marco Dipreto, tendo como principais pautas a defesa pelo meio ambiente e a redução das desigualdades.
Graduada em Administração Pública pela Fundação Getúlio Vargas (EAESP-FGV), Marina é candidata formada pela Rede de Ação Política pela Sustentabilidade (Raps), movimento de renovação política que conta com o apoio da fundação de Jorge Paulo Lemann. Na Alesp, ela apresentou dez projetos de lei a assinou coautoria de outros cinco.
A sa
ACOMPANHE AO VIVO
Atualizar-
16h00
23/10/2020O Estadão Verifica checou a sabatina com Marina Helou. A candidata à Prefeitura pela Rede citou dados corretos sobre a fila de creches e o tratamento de esgoto na capital. Veja aqui o resultado.
-
15h56
23/10/2020'NÃO PODE CHAMAR DE NOVA POLÍTICA QUALQUER PESSOA QUE SE ELEGE PELA 1ª VEZ', DIZ MARINA HELOU
Para a candidata, que participou da série de sabatinas do Estadão nesta sexta-feira, a "nova política" se caracteriza por fazer políticas públicas de qualidade. Caso tenha perdido a transmissão ao vivo, leia os destaques da entrevista aqui.
-
15h34
23/10/2020Renata Cafardo encerra a sabatina com a candidata à prefeitura de São Paulo pela Rede Sustentabilidade, Marina Helou.
Atenção: a série de sabatinas volta na próxima quinta-feira, 29. O entrevistado será Márcio França, candidato pelo PSB.
Veja aqui a programação completa das sabatinas.
-
15h34
23/10/2020Paula: "Tinha gente falando de 'Bolsa Crack'. Eu sei que a senhora evita citar nominalmente, mas pode comentar sobre como esse assunto se revirou naquela época e agora?"
Marina: "Tem candidato falando que descobriu o problema da cracolândia. É uma politização em cima de pessoas que precisam de políticas públicas de qualidade. É um exemplo do retrocesso político que a gente vive com a polarização. Não é meu feitio ficar criticando as pessoas e trazendo acusações porque não é essa a política que me interessa."
-
15h33
23/10/2020Verifica: "Ao comentar sobre a diferença do acesso das mulheres à política, Marina Helou disse que, até 2016, não havia banheiro feminino no Senado, o que é verdade. Até dezembro de 2015, o banheiro das parlamentares era o do restaurante anexo ao Plenário, disponível desde 1979, quando foi eleita a primeira senadora Eunice Michilis."
-
15h32
23/10/2020Ribeiro: "No programa, a senhora fala da retomada do Braços Abertos, praticamente da mesma forma que Fernando Haddad falou. Por que daria certo com a senhora?"
Marina: "Não deu certo porque foi descontinuado. Não vamos conseguir resolver o problema do uso abusivo de drogas na cidade de São Paulo mudando as políticas públicas a cada quatro ou dois anos. Eu tive oportunidade de ganhar uma bolsa para estudar este problema na Suíça. A Suíça, apesar de ser muito diferente da realidade de São Paulo, nos anos 80 viveu uma situação muito igual com o advento do uso da heroína. Lá, eles resolveram o problema com políticas públicas de longo prazo, com redução de danos, cuidando dos indivíduos, mas ao mesmo tempo fazendo um enfrentamento sério aos traficantes. Eu acho que é possível fazer isso com parcerias com organizações sociais, com as igrejas, com as famílias, com o governo do Estado, pensando em resolver este problema sem ficar politizando."
-
15h31
23/10/2020Renata: "A senhora vê solução para a questão de moradores de rua em São Paulo?"
Marina: "Sim. De 2016 a 2019, antes da pandemia, a gente teve uma redução de 33% no investimento em assistência social. Cuidar das pessoas em situação de rua trazendo albergues de qualidade, trazendo acompanhamento individual, passa por fortalecer a assistência social."
-
15h30
23/10/2020Verifica: "A candidata disse que quase 40% da nossa coleta de esgoto não é tratada. A informação está correta. De acordo com dados compilados pela Iniciativa Trata Brasil, a cidade de São Paulo trata 64,7% de seu esgoto. Este número cai para 54,4% quando se considera a Região Metropolitana."
-
15h29
23/10/2020Ribeiro: "O plano também tem muitas propostas para o meio ambiente. Tem um ponto no plano que fala na criação de um Fórum Metropolitano de Desenvolvimento Sustentável, que eu entendi como um consórcio com as cidades da região. A gente vê propostas do tipo há anos. Por que a sua proposta pode dar certo?"
Marina: "Eu acredito que São Paulo já oferece muitas coisas para as cidades vizinhas. Pensar essa lógica metropolitana é fundamental. É tudo junto; você não sabe quando acaba São Paulo e começou Diadema, São Caetano. Existe um caminho começado e iniciado nesse processo. Existe muito espaço para melhorar. Quando a gente propõe esse fórum, é pensar em soluções que impactem a região."
-
15h27
23/10/2020Verifica: "A candidata disse que a redução da velocidade nas Marginais reduziu o número de mortes, de acidentes e melhorou o fluxo de automóveis, o que é verdade. A iniciativa foi implantada em julho de 2015. Nos dois primeiros meses da medida, o congestionamento reduziu 8% segundo a CET, mas especialistas afirmaram que a queda nos congestionamentos poderia estar relacionado com o enfraquecimento da atividade econômica.
Em todo o ano de 2016, a Companhia de Engenharia de Tráfego registrou redução de 54% no número de mortes por acidente de trânsito nas Marginais do Tietê e do Pinheiros. O total de acidentes com vítimas também caiu de 740 para 460 no mesmo período. Leia a matéria completa.
Foto: NILTON FUKUDA/ESTADÃO
-
15h27
23/10/2020Paula: "O TSE deliberou a divulgação dos extratos mensal. É um caminho?"
Marina: "É um avanço. A gente tem comissões provisórias que o poder fica concentrado por anos."
-
15h26
23/10/2020Paula: "Como você vê a questão da briga entre os egressos dos movimentos de renovação e os partidos? A pessoa deve ser obrigada a se filiar a um partido para disputar eleições?"
Marina: "Já falei muito de candidaturas independentes. Mas hoje eu acredito em uma democracia participativa e partidária. Hoje a gente tem mais de 30 partidos que não têm uma ideia clara. Simplesmente hoje eles não precisam mais das pessoas. Por isso a gente tem candidato a vereador com R$ 2,5 milhões do partido, mantendo o poder nas mãos das mesmas pessoas. Precisamos avançar em uma discussão sobre partidos, sobre transparência partidária. Precisamos melhorar os partidos e não negá-los."
-
15h23
23/10/2020Renata: "Você fala bastante de primeira infância, mas não menciona alfabetização. Você tem propostas para isso?"
Marina: "Na verdade, nós damos bastante ênfase à alfabetização no meu programa. A gente coloca que é uma prioridade, a gente vai ampliar o número de escolas integrais. Eu entendo que é uma grande transformação necessária para a cidade de São Paulo. Estados como Pernambuco e Ceará conseguiram avançar mais do que São Paulo com menos recursos."
-
15h22
23/10/2020Ribeiro: "O seu plano não cita nenhuma medida de gestão interna. Fala de ampliar transparência. Quais são as suas propostas para melhorar o controle interno da prefeitura?"
Marina: "Eu acho que falta um olhar crítico dos mecanismos de controle. Imagina que legal seria se a gente tivesse a possibilidade de ver o que tem de melhor dentro de cada programa e absorver o que tem de melhor para a cidade? Hoje a gente lança uma nova versão do nosso programa, incorporamos ideias de outros candidatos que não estavam no nosso."
Renata: "O que vocês incorporaram do Celso Russomanno?"
Marina: "Educação ambiental no currículo, tá bem detalhado no programa dele."
Renata: "E do de Bruno Covas?"
Marina: "Complementamos pontos em relação a primeira infância."
-
15h18
23/10/2020Marina: "Quem emprega na cidade de São Paulo é o pequeno e médio empreendedor. Por outro lado, a gente cobra mais de quem tem menos recurso, porque proporcionalmente pesa mais para as pessoas mais pobres. É fundamental essa revisão do sistema tributário. Só que, como tudo no Brasil, o diabo mora nos detalhes, então é preciso pensar em como fazer isso. É preciso pensar em um sistema mais transparente."