Política

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Debate ao vivo: TV Aparecida recebeu os candidatos à Presidência

Debate presidencial reuniu sete candidatos ao Palácio do Planalto nas eleições 2018

A TV Aparecida recebeu nesta quinta-feira, 20, os principais candidatos à Presidência nas eleições 2018 para um debate. Pela primeira vez, o petista Fernando Haddad (PT) participa de um debate presidencial. Nos outros três, o partido não teve um representante. 

 

Com a ausência de Jair Bolsonaro (PSL), Haddad, foi o alvo principal dos adversários. Ele foi questionado sobre denúncias de corrupção envolvendo petistas e a crise econômica originada no governo da presidente cassada Dilma Rousseff. Confira a reportagem completa. 

 

Além do ex-prefeito de São Paulo, participaram Alvaro Dias (Podemos), Ciro Gomes (PDT), Geraldo Alckmin (PSDB), Guilherme Boulos (PSOL), Henrique Meirelles (MDB) e Marina Silva (Rede). Jair Bolsonaro (PSL) não participou porque está internado após ter sido alvo de um ataque com uma faca em 6 de agosto em ato de campanha em Juiz de Fora (MG). 

 

O debate ocorreu no Santuário Nacional de Aparecida e começou às 21h30. Foram três horas de evento. 

 

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  • 00h29

    21/09/2018

    A menos de três semanas da eleição, os candidatos mostraram no debate da CNBB uma prévia da tensão da reta final de campanha. Sem a presença de Jair Bolsonaro (PSL), Fernando Haddad (PT) foi o alvo preferencial de todos os adversários. E ele foi hesitante todo o tempo. 

     

    Seus adversários, especialmente Geraldo Alckmin no início e Marina Silva no fim, souberam fustigar os governos petistas. E foram justamente os dois que fecharam o debate criticando a possibilidade de eleição dos candidatos que representam os extremos, como é o caso de Jair Bolsonaro e Fernando Haddad. (Marcelo Moraes, do BR18). 

  • 00h25

    21/09/2018

    O debate é encerrado neste momento. 

  • 00h24

    21/09/2018

    Alckmin diz que o PT quer voltar depois de ter levado o País à maior recessão econômica das últimas décadas. "Do outro lado da moeda, os que têm medo da volta do PT estão indo para uma aventura de modelo autoritário, intolerante, que acha que mulher tem que ganhar menos, que defende a tortura, o Brasil perde em qualquer um desses extremos. É hora de fazer uma grande conciliação nacional. Sempre que houve um esforço conciliatório o Brasil ganhou, a economia avançou mais". 

  • 00h22

    21/09/2018

    Marina Silva, da Rede, agradece a Deus por estar no evento. Ela diz que PT, PSDB, DEM, criaram a chance. "É hora de ficarem no banco de reserva. Estou aqui em legítima defesa do direito à liberdade, ao amor, à união". 

  • 00h21

    21/09/2018

    Meirelles: "Um extremo governando o Brasil vai trazer de volta a recessão e criar mais crise. Precisamos de um candidato competente, do centro democrático, e que tenha experiência comprovada. Além de ter criado 10 milhões de emprego, também tivemos oportunidade de tirar o Brasil da crise nos últimos dois anos. Agora, é o momento de criar 10 milhões de empregos". 

  • 00h20

    21/09/2018

    Ciro Gomes, do PDT, diz que o Brasil precisa mudar. Cita números do desemprego e reforça sua proposta no SPC. "Esse extremismo, a radicalização que vimos acontecer em alguns momentos aqui, estão infernizando o Brasil desde 2014, quero reunir os brasileiros de todos os credos". 

  • 00h19

    21/09/2018

    Alvaro Dias termina lembrando o Papa Francisco. "Há poucos dias, ele disse que extrema-esquerda e extrema-direita ousam falar em nome da sociedade sem ouvir a população. O Brasil da descrença que se generalizou ameaça um confronto entre esquerda e direita que nos levará certamente à intolerância e à ausência de solução. Não é apostando na palavra fácil da campanha eleitoral que vamos chegar lá, é olhando para trás, investigando, colocando na balança os prós e contras". 

  • 00h18

    21/09/2018

    Fernando Haddad elogia Lula em suas considerações finais. "Cuidei da educação em seis anos no seu governo. Dobramos investimentos em educação básica, abrimos a porta das universidades para o filho do pedreiro, do agricultor, da lavadeira. Nunca houve tanta democratização de acesso à  educação superior e profissional como nesse período. Ampliamos as oportunidades. Deus deu talento para todos nós. Cabe ao Estado garantir oportunidade para que esse talento se revele". 

  • 00h17

    21/09/2018

    Em suas considerações finais, Boulos defende o voto no primeiro turno em o que cada um acredita, descartando o voto útil. "Um projeto que tem lado, o lado daqueles que defendem a reforma agrária, que não recuam na defesa  dos  direitos das mulheres. Nenhum trabalhador sem direitos, nenhum camponês sem terra, nenhuma família sem casa. Vote contra o sistema". 

  • 00h15

    21/09/2018

    "É preciso sim que haja diálogo democrático, não é modelo de governabilidade desse sistema político podre que gerou desesperança e desilusão nas pessoas. É preciso que a governabilidade não seja feita apenas entre instituições, seja feita entre a sociedade. O povo tem que ser ouvido, chamado a decidir. A democracia não pode ser como aquele programa da TV, como o BBB, em que decidem quem fica na casa, quem sai da casa, mas não decidem o que acontece dentro da casa. Está na hora de o povo decidir o que acontece dentro da casa". 

  • 00h14

    21/09/2018

    "É importante reconhecer que o Brasil está polarizado não por acaso. É porque existe um profundo abismo social onde seis bilionários têm mais riqueza que 100 milhões de pessoas. Enquanto se jogar a desigualdade para debaixo do tapete, diferenças e polarização vão continuar na sociedade". 

  • 00h14

    21/09/2018

    A pergunta é sobre polarização. E vai para Guilherme Boulos

  • 00h12

    21/09/2018

    "Para olharmos tudo isso, precisa de bom senso, de inteligência e de equilíbrio. Brasil não precisa mais de radicalismo em todos os assuntos". 

  • 00h12

    21/09/2018

    "Também sou favorável ao direito da mulher, de em situações em que se justifique, ela tome a decisão difícil, dramática. Mas temos que preservar as mulheres. Esse equilíbrio é garantido pela legislação e a legislação atual já estabelece uma série de condições que permitem com que se possa definir com clareza. Não se pode radicalizar um tema. Por outro lado, defendo o direito das igrejas de defenderem a sua fé, os seus valores, e acho que não pode haver restrição nisso". 

  • 00h10

    21/09/2018

    Henrique Meirelles (MDB) se diz favorável à vida. "Defendo, sim, a vida e a preservação do ser humano". 

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