Política

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PMDB realiza congresso nesta terça com críticas à política econômica do governo

Principal partido da base aliada se reúne em Brasília para discutir propostas da sigla e se dissociar do PT

Dividido sobre o melhor momento de se apresentar como alternativa de poder ao governo Dilma, o PMDB fará um congresso nesta terça sem consenso nem mesmo sobre o seu novo programa econômico, intitulado "Uma Ponte para o Futuro". O encontro foi idealizado com o objetivo de fustigar Dilma e acenar para o PSDB e o mercado, mas perdeu força depois que o PMDB aumentou o seu tamanho no Ministério e o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (RJ), passou a enfrentar processo de cassação no Conselho de Ética.

Mesmo assim, a cúpula do PMDB resistiu às pressões para adiar o congresso - que deve focar as críticas na condução da economia. No momento em que os tucanos tentam ganhar protagonismo na crise, o partido quer fugir da pecha de fisiologismo, destacar suas propostas e deixar claro que não desistirá de lançar candidato próprio à sucessão da presidente Dilma, em 2018.

17/11/2015, 08h06

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  • 13h27

    17/11/2015

    O Congresso da Fundação Ulysses Guimarães faz agora um intervalo e deve retomar as atividades a partir das 14h. O Estado encerra por aqui a cobertura do evento e agradece a todos pela audiência.

  • 13h25

    17/11/2015

    Temer conclui sua fala e é ovacionado por um grupo minoritário que defende impeachment e pede 'Temer presidente'

  • 13h19

    17/11/2015

    Em seu discurso, Temer enfatiza várias vezes a necessidade de o Estado brasileiro ser mais eficiente e atender as demandas da população e defende um estado "do tamanho do Brasil".

  • 13h16

    17/11/2015

    "O PMDB hoje adota atitude própria de partido político independente da situação que esteja. O PMDB é muito maior que qualquer aliança que tenha sido feita", destacou Padilha mais cedo. Na avaliação dele, o programa demonstra que a sigla foi corajosa ao iniciar a discussão de candidaturas futuras, a partir de um conjunto de ideias, num "momento decisivo" para o País. (Igor Gadelha e Carla Araújo)

     

  • 13h14

    17/11/2015

    O ministro da Aviação Civil, Eliseu Padilha, afirmou nesta terça-feira, durante discurso no Congresso Nacional da Fundação Ulysses Guimarães, que o programa partidário do PMDB é o "primeiro passo" rumo às candidaturas peemedebistas em 2016 e 2018. Para ele, ao lançar o documento, a legenda adota atitude independente, "própria de partido político". (Igor Gadelha e Carla Araújo)

     

  • 13h10

    17/11/2015

    Durante sua fala, o vice-presidente Michel Temer foi interrompido várias vezes pelos gritos da plateia de 'Brasil pra frente, Temer presidente'. O peemedebista, contudo, desconversou e disse que a sigla tem outros nomes para 2018 e que ele está encerrando sua carreira pública.

     

     

  • 13h06

    17/11/2015

    Calheiros ainda defendeu que o PMDB precisa transformar suas alianças políticas em “programáticas”. De acordo com ele, os compromissos com o Brasil devem estar acima de qualquer outro tipo de aliança. “O PMDB vai voltar a ser, do ponto de vista da competitividade de candidatura em 2018, um grande trunfo para o futuro do nosso País”, afirmou Renan Calheiros. (Igor Gadelha e Carla Araújo)

  • 13h04

    17/11/2015

    Ao lado de outros dirigentes do PMDB, Calheiros avaliou que, ao lançar um programa partidário, a legenda faz o que todos os outros partidos no Brasil deveriam fazer: “dizer não à inércia e ao pessimismo e dizer sim à viabilização de um País (…) que tinha o crescimento econômico como vocação”. Para o peemedebista, o PMDB diz "sim à democracia” com o documento, que começou a ser discutido e deve ser lançado oficialmente em 2016. (Igor Gadelha e Carla Araújo) 

  • 13h00

    17/11/2015

    O senador Renan Calheiros (AL) afirmou que o novo programa partidário do PMDB fará com que a sigla volte a ser competitiva para lançar candidatura própria à Presidência da República em 2018. Durante discurso, o peemedebista disse que o partido voltará a ser o “grande trunfo” para o futuro do Brasil (Igor Gadelha e Carla Araújo) 

  • 12h58

    17/11/2015

    O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, acusado de manter contas secretas na Suíça com dinheiro desviado da Petrobrás, ficou o tempo todo ao lado de Temer. Cunha foi vaiado no início de seu discurso. Defendeu o distanciamento do governo e candidatura própria à Presidência da República, em 2018. "Essa voz (do PMDB) não pode ser abafada por meia dúzia de carguinhos", provocou ele, numa referência à ampliação do espaço do partido no Ministério. (Vera Rosa)



  • 12h51

    17/11/2015

    Quando chegou ao congresso do PMDB recebido aos gritos de "Brasil/Pra Frente/Temer presidente", o vice-presidente Michel Temer olhou para todos, abriu um sorriso e disse: "Não, não, não, só em 2018". Na plateia, uma mulher ergueu cartaz com os dizeres "Temer, vista a faixa já!". Outra gritou bem alto "Fora Cunha!" (Vera Rosa)

     

     

  • 12h48

    17/11/2015

    “Independe daqueles que concordam ou não com o programa, o PMDB tem uma proposta para o Brasil sair da crise e do imobilismo que estamos”, afirmou. Cunha ressaltou que não adianta o PMDB tentar operar um caminho para ter candidatura própria, senão tiver um programa. “O PMDB terá candidato em 2018. Isso é inevitável”, disse. Em uma referência ao governo do PT, ele afirmou que a sigla não tem compromisso “com aquilo que está sendo colocado”, “porque não participamos da elaboração”. (Igor Gadelha e Carla Araújo)

  • 12h46

    17/11/2015

    Em discurso, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (RJ), defendeu que o PMDB não pode se furtar do debate sobre ter candidato à Presidência da República em 2018. De acordo com ele, “é inevitável” que o partido terá candidato próprio nas próximas eleições gerais. Para o peemedebista, a discussão sobre o programa partidário que a legenda pretende lançar em breve foi “um grande passo” rumo a esse objetivo. (Igor Gadelha e Carla Araújo)

  • 12h42

    17/11/2015

    O presidente do Senado minimizou as dissidências no partido e afirmou que, "mesmo que não haja convergências sobre todos os pontos do programa, o PMDB está, sim, fazendo a sua parte". "Evidente que o PMDB é um partido grande, democrático, e que não tem dono", afirmou. (Carla Araújo e Igor Gadelha) 

  • 12h41

    17/11/2015

    Segundo Renan, o congresso que está sendo realizado nesta terça-feira em Brasília, com a apresentação "de um programa para o País", mostra que o PMDB está fazendo a sua parte. "O Brasil vive um momento complicado e o PMDB está fazendo a sua parte, está apresentando ao Brasil um programa", disse. "O PMDB foi criado para defender os valores democráticos e tem neste programa uma oportunidade para renascer".  (Carla Araújo e Igor Gadelha) 

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