Unimed demite médico que fez comentários sobre Marisa Letícia

Neurocirurgião Richam Faissal Ellakkis teria ofendido a ex-primeira-dama em um grupo de WhatsApp; Cremesp abriu sindicância para apurar caso

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Por Redação
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A ex-primeira-dama Marisa Letícia no Palácio do Planalto em 2006 Foto: André Dusek/Estadão

SÃO PAULO - A Unimed de São Roque, no interior de São Paulo, decidiu demitir nesta sexta-feira, 3, um dos médicos suspeitos de fazer comentários agressivos em redes sociais sobre o estado de saúde da ex-primeira-dama Marisa Letícia, que morreu na tarde de sexta. Segundo a cooperativa, o neurocirurgião Richam Faissal Ellakkis era terceirizado no hospital próprio da empresa na cidade, por meio de um contrato de prestação de serviços que "está em vias de ser rescindido".

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De acordo com reportagem do jornal O Globo, Richam Ellakkis teria feito as ofensas a Marisa Letícia em um grupo de whatsapp formado por médicos, onde foram compartilhados exames sigilosos da ex-primeira-dama. 

"Esses fdp vão embolizar ainda por cima", escreveu Ellakkis, em referência ao procedimento de provocar o fechamento de um vaso sanguíneo para diminuir o fluxo de sangue em determinado local. "Tem que romper no procedimento. Daí já abre pupila. E o capeta abraça ela."

Os exames sobre os quais o médico fazia referência são aqueles que foram vazados pela médica Gabriela Munhoz, que teria divulgado detalhes sobre diagnóstico da ex-primeira-dama em um grupo de colegas no WhatsApp. Ela foi demitida do Hospital Sírio-Libanês nesta quinta-feira, 2.

O Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) abriu uma sindicância para a apurar se houve violação ao Código de Ética por parte dos profissionais ou participação de médicos em supostas ofensas contra a mulher do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

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