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Tucano diz que decisão do PSB em MG 'será respeitada'

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Por Suzana Inhesta
Atualização:

O candidato ao governo de Minas Gerais pelo PSDB e ex-ministro, Pimenta da Veiga, afirmou nesta quarta-feira, 25, que as conversas com o diretório mineiro do PSB para uma aliança são constantes e que o PSDB possui interlocutores permanentes no PSB."Nós temos interlocutores permanentes lá no PSB: as principais lideranças do partido, os parlamentares, o prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda, o presidente do diretório estadual, Júlio Delgado, o Alexandre Kalil presidente do Atlético-MG e cotado a ser candidato a deputado federal, o senador Tilden Santiago, entre outros. Portanto, temos uma conversa constante", declarou a jornalistas, completando que independente da decisão a ser tomada pelo PSB, elas serão respeitadas pelo PSDB. No último sábado, 21, a convenção estadual do PSB decidiu que o rumo do partido em Minas nas eleições deste ano será decidido por um comitê que inclusive tem a participação de Delgado e Kalil. "O PSB é um partido importante, mas tem o seu processo de decisão e qualquer posição será respeitada", enfatizou, antes de participar de encontro com jovens empreendedores para debater sobre as principais demandas e desafios da categoria. "Acho que qualquer discussão sobre o desenvolvimento para o futuro do Estado precisa da participação de dois setores: empresarial e da juventude. Esse evento junta os dois no corpo só", falou. Veiga ainda comentou que até o final da semana vai anunciar sua equipe e as diretrizes do plano de governo que está sob a coordenação do ex-ministro do Trabalho e Planejamento do governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e atual professor da Fundação Dom Cabral, Paulo de Tarso Almeida Paiva. Segundo ele, depois disso, serão iniciadas uma série de debates regionais e setoriais de forma mais orgânica. "Estou viajando o Estado há um ano e agora iremos nos reunir, em encontros maiores, com representantes setoriais e regionais, às vezes nas próprias regiões", disse. CríticasDurante o evento, Veiga fez algumas críticas ao atual governo federal. Para ele, nos últimos anos, no âmbito federal, "as coisas se agravaram muito tanto na questão ética quanto nos desacertos administrativos e econômicos". "2015 será difícil de qualquer modo seja qual for o presidente eleito. Mas podemos escolher se vamos agravar as dificuldades ou começar a nos livrar delas. Eu temo muito que a continuação do que está aí possa levar a um desregramento nacional e aí não sei onde pode acabar", declarou, citando que o candidato ao presidente da República pelo PSDB, Aécio Neves pode ser a "liderança ética e firme" para o País.O candidato ao governo de Minas ainda prometeu "declarar guerra" à burocracia. O encontro foi organizado por representantes de diversas entidades, como Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL Jovem), Fiemg Jovem, OAB Jovem, Instituto de Formação de Líderes (IFL), MinasPetro, entre outras, que demonstraram apoio à candidatura de Veiga.

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