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Tentar me isolar é isolar bancada do PMDB, afirma Cunha

Apesar da reação do vice-presidente Michel Temer, líder do partido na Câmara mantém críticas à aliança do partido com PT e diz que sua opinião reflete posicionamento de outros parlamentares

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Por Redação
Atualização:

São Paulo - Protagonista da disputa entre PT e PMDB na base do governo Dilma Rousseff, o líder da legenda na Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ), se manifestou no Twitter no final da noite de domingo, 10, após o término da reunião entre o vice-presidente Michel Temer e a presidente Dilma Rousseff. Numa reação ao plano de isolá-lo, Cunha garantiu que tem o apoio da bancada. "É bom deixar claro que eu só expresso e só expressarei o que a bancada pensa e decide. Logo, tentar me isolar é isolar a bancada do PMDB", escreveu. Uma nova reunião entre Dilma e Temer será realizada nesta segunda-feira, 10, no Palácio do Planalto, desta vez também com a participação de líderes e dirigentes do PMDB. Eduardo Cunha pretende fazer uma reunião nesta terça-feira, 11, com os deputados e convidar o presidente do partido, senador Valdir Raupp (PMDB-RO). "Está certo o Michel (Temer) quando fala que é a convenção que decide apoio, aliás falei isso aqui no Twitter, só que os deputados têm opinião e voto", escreveu Cunha. O líder afirmou ainda que a bancada do PMDB na Câmara não quer cargos no governo.Nesse domingo, a presidente Dilma recebeu o vice Michel Temer no Palácio da Alvorada para uma reunião de cerca de duas horas. Fora do encontro, caciques do PMDB como o presidente Valdir Raupp, o líder no Senado, Eunício Oliveira (CE), e os presidentes do Senado e da Câmara, Renan Calheiros (AL) e Henrique Eduardo Alves (RN), ficaram no Palácio do Jaburu, residência oficial da Vice-Presidência.

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