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Temer é contra Constituinte para a reforma política

Temer disse que vai conversar com os líderes da Câmara e do Senado para incentivá-los a realizar a reforma política, o que seria, segundo o presidente, função do Legislativo; 'Se eles me permitirem, posso fazer contribuições', comentou

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Por Mateus Fagundes e Elizabeth Lopes
Atualização:
Troca de Dilma por Temer no Brasil é filão para consultorias Foto: Dida Sampaio|Estadão

São Paulo - O presidente em exercício, Michel Temer, admitiu em entrevista à Rádio Estadão que o País necessita de uma reforma política, mas avaliou não sentir a necessidade de uma constituinte exclusiva neste sentido. "Os fatos que estão postos determinam a necessidade de uma reforma política e eu tenho a impressão que hoje a sociedade já amadureceu em definitivo esta ideia", afirmou. "É muito difícil governar com 35 partidos e mais 23 que estão pra ser aprovados."

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O presidente falou ainda que em "em brevíssimo tempo" vai retornar ao tema da reforma. "Mas eu tenho muita preocupação com a proposta de uma constituinte exclusiva, porque ela significa uma ruptura com o sistema jurídico instalado. A ideia da constituinte eu não apadrinharia."

Temer disse que vai conversar com os líderes da Câmara e do Senado para incentivá-los a realizar a reforma política, o que seria, segundo o presidente, função do Legislativo. "Se eles me permitirem, posso fazer contribuições", comentou.

Política. Durante a entrevista, Temer garantiu que não é candidato à reeleição em 2018 e que não pretende participar ativamente das eleições municipais deste ano. "Eu vou evitar, porque hoje sou presidente da República. Nossa base parlamentar alcança muitos partidos políticos e eu terei muita cautela e prudência", afirmou.

O presidente reiterou ainda que não "vai interferir na Lava Jato".   

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