Subcomissão da Câmara aprova voto eletrônico impresso

Projeto vai para comissão e em seguida será votado no plenário; TSE é contrário à conferência visual do voto

Por DENISE MADUEÑO
Atualização:

A proposta de incluir o voto impresso na urna eletrônica avançou na Câmara nesta quinta-feira, 29, com a aprovação do relatório setorial da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). O projeto está em um pacote que prevê o voto em trânsito, recadastramento nacional de eleitores e mudança no título para a inclusão de foto. Com resistências do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o projeto estabelece que o voto será impresso na própria urna para conferência visual do eleitor sem, no entanto, permitir o contato manual com o papel.   O projeto será votado ainda na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e em seguida vai ao plenário da Câmara. Se aprovado, segue para o Senado.   Veja também:   Presidente do TSE critica impressão do voto eletrônico  Ouça áudio do presidente do TSE, Marco Aurélio Mello     A idéia surgiu depois de debates na comissão nos quais foram levantadas suspeitas sobre a possibilidade de fraudes na votação. "A materialização do voto permite uma auditoria por meio de contagem física dos votos, além de dar ao eleitor a certeza de que a sua vontade se transformou em verdade", afirmou o deputado Vital do Rego Filho (PMDB-PB), relator da subcomissão. De acordo com o relator, o TSE recebe muitas reclamações de suspeita de fraudes eleitorais. No pacote de projetos aprovados nesta quinta, há o que estabelece o prazo de quatro anos para a realização de um recadastramento nacional do eleitor com a mudança do título eleitoral para a inclusão de foto. Além disso, a subcomissão aprovou também um projeto que permite o voto do eleitor fora de seu domicílio eleitoral, conhecido por voto em trânsito.

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