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STF reverte prisão preventiva de presidente do Grupo Galvão em domiciliar

Benefício concedido a nove executivos foi estendido a Dario de Queiroz Galvão Filho pelo ministro Zavascki, relator da Lava Jato  

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O ministro Teori Zavascki deferiu pedido para reverter a prisão preventiva de Dario de Queiroz Galvão Filho em domiciliar Foto: Andre Dusek/Estadão

Brasília - O ministro Teori Zavascki deferiu nesta quarta-feira, 6, pedido para reverter prisão preventiva em domiciliar de Dario de Queiroz Galvão Filho, presidente do grupo Galvão. O ministro relator da operação Lava Jato no Supremo aceitou pedido da defesa do executivo de estender benefício concedido a nove executivos presos na Lava Jato. 

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Na semana passada, por maioria, os ministros da Segunda Turma do STF decidiram reverter prisão preventiva em medidas cautelares a Ricardo Pessoa (dono da UTC) e a outros oito executivos.

No despacho desta quarta, Teori disse que embora Dario de Queiroz Galvão Filho tenha sido preso em data diferente dos demais executivos beneficiados com o habeas corpus, "sua situação processual possui identidade com a de Ricardo Pessoa e, principalmente, com a do corréu Erton Medeiros da Fonseca, que também é dirigente da mesma empresa a que se liga o ora paciente", escreveu o ministro.

Além disso, Teori disse que os motivos que levaram Dario à prisão em março foram os mesmos dos demais, acrescentando ainda que a prisão cautelar não se justifica porque a "instrução criminal foi praticamente concluída, tendo sido colhida toda prova acusatória".

Com a decisão, Dario deverá cumprir algumas medidas cautelares como: manter-se afastado da direção da empresa e não exercer atividade de natureza empresarial e financeira, permanecer em regime domiciliar integral até demonstrar ocupação lícita; comparecer quinzenalmente em juízo; manter-se afastado dos demais investigados na Lava Jato; não deixar o País e permanecer com tornozeleira eletrônica. 

 

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