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'STF dará prioridade à Lava Jato', diz Alexandre de Moraes

Ministro do Supremo afirma que reforços para agilizar investigações serão afeitos após oferecimento de denúncia por parte da Procuradoria

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Por Daniel Weterman
Atualização:

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, que é revisor dos julgamentos da Operação Lava Jato no plenário do tribunal, afirmou na tarde desta segunda-feira, 17, que o Supremo vai dar a "prioridade necessária" para agilizar os processos da operação após a abertura dos inquéritos autorizada pelo ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no STF.

O ministro do STF Alexandre de Moraes durante sessão no tribunal Foto: Carlos Moura/STF

"Tenho absoluta certeza de que o Supremo Tribunal Federal (entende), assim como toda a comunidade jurídica e a população brasileira entendem que isso é prioridade. Não falo pelo Supremo, mas, como integrante, tenho absoluta certeza que (o STF) dará a prioridade necessária", disse Moraes durante almoço-debate do Grupo de Líderes Empresariais (Lide), em São Paulo, ao ser questionado sobre o andamento dos julgamentos da Lava Jato. O ministro afirmou ainda que possíveis reforços no STF para agilizar os trabalhos devem ser analisados e decididos somente após o oferecimento das denúncias por parte da Procuradoria-Geral da República (PGR), e não agora. Nesta segunda, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) pediu a instalação imediata de uma força-tarefa para agilizar a fase de coleta de provas dos processos relacionados à Operação Lava Jato. "Não há denúncia oferecida, não há possibilidade de o Supremo Tribunal Federal atuar", disse o ministro, comentando o pedido de reforço. Moraes elogiou o relator dos casos, ministro Fachin, e disse que o colega é ágil nos trabalhos. Afirmou ainda que a agilidade da apuração de provas após a abertura de inquéritos não depende do Supremo, mas da PGR e da Polícia Federal ao cumprir as diligências.