Skaf recorre de decisão que o proibiu de aparecer em propagandas do Sesi-Senai

Presidente da Fiesp é acusado pelo Ministério Público Federal de se auto-promover nas inserções institucionais; medida ocorre 10 dias após proibição do TRE

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Foto do author Pedro  Venceslau
Por Pedro Venceslau e Mateus Coutinho
Atualização:

Campos do Jordão - Provável candidato a governo de São Paulo pelo PMDB, o presidente da Fiesp Paulo Skaf recorreu nesta quinta-feira, 20, da decisão da Justiça Eleitoral que o proíbe de participar das propagandas do Serviço Social da Indústria (Sesi-SP) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai-SP). No dia 10 de março, o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo acatou liminarmente o pedido do Ministério Público Federal para proibir que Skaf apareça nas inserções do Sesi e do Senai.

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O advogado de Skaf, Hélio Silveira entrou com agravo de regimento no TRE-SP para derrubar a liminar.

Na representação, a Procuradoria Regional Eleitoral acusa o pré-candidato de aparecer por mais de 25 horas na propagandas televisivas no primeiro semestre de 2013, "com o intuito de disseminar a imagem de bom administrador e conhecedor dos problemas que afligem a população de São Paulo", afirma o Ministério Público Federal.

Desabastecimento. Em passagem por Campos do Jordão (SP), onde acontece o 58º Congresso Paulista dos Municípios, o presidente da Fiesp voltou a criticar duramente o governo de São Paulo pelos problemas de desabastecimento de água no Estado.

"Rezar para São Pedro tudo bem, mas não adianta chover em outro lugar se não for no reservatório e se não houver interligação entre as represas. São Paulo não pode ficar na mão da chuva", afirmou.

O dirigente da Fiesp disse ainda que o anúncio feito nessa quarta pelo governador Geraldo Alckmin deveria ter sido feito há pelo menos uma década. O tucano anunciou que um projeto de interligação de reservatórios que ficará pronto dentro de 14 meses e custará R$ 500 milhões.

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