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Sem ministério, Ciro indica prefeito de Sobral para Portos e Aeroportos

Deputado ganhou de seu partido, o PSB, o direito de indicar o nome de um ministro

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Por Christiane Samarco
Atualização:

O deputado Ciro Gomes (PSB-CE) não vai integrar o ministério da presidente eleita, Dilma Rousseff, mas ganhou o direito de indicar o nome do partido, e do Ceará, para ocupar a pasta dos Portos e Aeroportos. Ciro indicou o prefeito de Sobral, o engenheiro Leônidas Cristino. O município cearense é uma espécie de feudo da família Gomes - o atual governador do Ceará, Cid Gomes, foi prefeito de Sobral antes de assumir o comando do Estado.

 

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Leônidas Cristino foi deputado federal e sempre pertenceu à base de apoio de Ciro Gomes, quando este foi prefeito de Fortaleza e governador do Ceará. No governo Ciro, Cristino foi secretário de Infraestrutura do Estado. A presidente Dilma deve anunciar a decisão final sobre a indicação de Ciro ainda nesta semana. Está agendada para esta terça-feira uma reunião entre a presidente eleita, Cid Gomes e Roberto Amaral, presidente do PSB.

 

O ministério da Integração Nacional vai mesmo ficar com Fernando Bezerra Coelho, ex-prefeito de Petrolina e da base de apoio ao governador pernambucano Eduardo Campos (PSB).

 

O PSB tinha mais três nomes cotados para ocupar vagas no Executivo, Beto Albuquerque (RS), que deve ir para o governo gaúcho de Tarso Genro (PT). O outro era o paulista Márcio França, por enquanto sem vaga no Executivo Federal. No caso do senador Antonio Carlos Valadares (PSB-SE), ele chegou a ser indicado pela bancada do partido para a Integração ou Portos e Aeroportos.

 

A ida dele para o ministério era conveniente para o PT porque abriria vaga para o suplente, que vem a ser o presidente dos petistas, José Eduardo Dutra (PT-SE), assumir uma cadeira no Senado. Dutra acabou vetando essa manobra sob o argumento de que a bancada petista iria interpretar essa manobra como "um favor" pessoal, aumentando ainda mais a insatisfação do PT com a formação do ministério da presidente Dilma.

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