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Segovia admite ‘erro’ na agenda sobre reunião com Temer

Assessores do diretor-geral da PF não registraram de forma oficial e antecipada encontro com presidente da República; em entrevista à GloboNews, ele também se defendeu das críticas que recebeu por comentário sobre mala de Rocha Loures

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Por Fabio Grellet
Atualização:

RIO - O diretor-geral da Polícia Federal, Fernando Segovia, admitiu que houve “um pequeno erro” de seus assessores ao não registrar de forma oficial e antecipada o encontro que ele manteve na segunda-feira, 15, com o presidente da República, Michel Temer. 

O diretor-geral da Polícia Federal, Fernando Segovia Foto: DIDA SAMPAIO/ESTADÃO

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“Recebi a ligação (do ministro da Justiça, Torquato Jardim, convocando para a reunião) às 7h30 e às 9 horas eu já estava lá (na reunião com Temer). Eu sou um policial bem mandado, vamos dizer assim. Recebi a ordem e fui. Realmente esse tempo de agenda e de publicação de agenda talvez a gente tenha só que ajustar”, afirmou Segovia, em entrevista à jornalista Miriam Leitão exibida na noite desta quinta-feira, 18, no programa GloboNews Miriam Leitão, da emissora de TV paga GloboNews.

“Foi um convite que eu já tinha trabalhado com o próprio ministro da Justiça num projeto de segurança que o ministro da Justiça tinha pedido o auxílio da PF”, disse.

Segovia afirmou que a PF planejava ter um setor fardado, com policiais de nível médio, desde o governo Fernando Henrique Cardoso.  Ele também se defendeu das críticas que recebeu por dizer, em novembro, que “uma única mala talvez não desse toda a materialidade criminosa que a gente necessitaria para resolver se havia ou não crime, quem seriam os partícipes e se haveria ou não corrupção”. O diretor-geral se referia à mala que o ex-assessor de Temer Rodrigo Rocha Loures (MDB-PR) recebeu de um executivo do Grupo J&F.

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