Rivais tentam barrar Marina, avalia Financial Times

A reportagem nota, porém, que a ex-ministra do Meio Ambiente se dobrou a pressão religiosa e voltou atrás em posições sobre direitos civis

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Por Fernando Nakagawa e CORRESPONDENTE
Atualização:
O texto reconhece que o avanço de Marina agrada os mercados financeiros e que os ativos brasileiros reagiram positivamente ao movimento eleitoral Foto: Márcio Fernandes/Estadão

A edição eletrônica do jornal britânico Financial Times publicou nova reportagem na tarde desta terça-feira sobre as eleições no Brasil. Com o título "Rivais tentam parar o crescimento de Marina Silva", o texto destaca a subida da candidatura do PSB e a estratégia mais dura da presidente Dilma Rousseff. A reportagem nota, porém, que a ex-ministra do Meio Ambiente se dobrou a pressão religiosa e voltou atrás em posições sobre direitos civis.

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"Marina Silva, a nova candidata carismática da concorrida campanha eleitoral do Brasil, ficou sob o fogo feroz de seus rivais no segundo debate presidencial diante das pesquisas que mostram que ela é a favorita para vencer as eleições de outubro", diz a reportagem. "Dilma Rousseff, que ainda goza de apoio entre os assalariados de baixa renda, advertiu sobre como Marina Silva cumpriria suas promessas", afirma a reportagem ao citar as questões mais duras de Dilma.

O texto reconhece que o avanço de Marina agrada os mercados financeiros e que os ativos brasileiros reagiram positivamente ao movimento eleitoral. Entre as intenções da candidata, o jornal destaca "metas de inflação críveis", realização de superávit primário e a criação de um "conselho de responsabilidade fiscal" para evitar a contabilidade criativa que tanto desagrada os mercados.

O FT nota, contudo, que a candidata voltou atrás horas após a divulgação do programa de governo em questões sobre os direitos civis. "Marina Silva, uma evangélica que representa um partido secular, disse que o PSB não apoia o ''casamento gay'', mas sim as ''uniões civis'' com pessoas de mesmo sexo o que já permitido pela lei", diz a reportagem ao citar que o tema é sensível para grande parte do eleitorado brasileiro.

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