
FAUSTO MACEDO, Agência Estado
24 Dezembro 2010 | 16h10
Goldman comentou que Quércia fazia "uma política de fio de bigode, uma política antiga, mas séria, porque era uma política em que se cumpria as coisas. Você conversava, não precisava escrever e registrar em cartório". O governador lembrou que, em 1974, Quércia foi muito pressionado pelos militares. "Eu convivi dia a dia, noite a noite, com ele nesse episódio. Senti o drama das pressões sobre ele, das ameaças. E ele segurou firmemente, demonstrou uma têmpera realmente excepcional. Foi assim até os últimos dias da sua vida, nesse momento eleitoral pelo qual passamos agora", disse.
Quem também esteve no velório foi o presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo, José Antônio Barros Munhoz (PSDB), que afirmou que Quércia "foi um grande político". A pedido da família, o velório, que é aberto ao público até as 18 horas, tem música clássica como fundo musical.
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