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PSDB deve anunciar nesta quinta novo presidente e pode deixar governo Temer

Caso envolvendo o senador é discutido nas bancadas tucanas; o mais cotado para assumir comando do partido é o deputado Carlos Sampaio

Foto do author Pedro  Venceslau
Por Pedro Venceslau , Igor Gadelha e Erich Decat/Brasília
Atualização:

Pego de surpresa com o afastamento do senador Aécio Neves do cargo no Senado, o PSDB deve anunciar nesta quinta-feira, 18, o nome do novo presidente da sigla e pode entregar os cargos no governo Michel Temer (PMDB). O assunto esta sendo debatido nesta quinta-feira nas bancadas tucanas no Senado e Câmara.

Senador Aécio Neves admite em conversa contato com empresário da JBS Foto: André Duesk|Estadão

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Pelo estatuto da legenda, em caso de afastamento temporário cabe ao próprio Aécio definir o seu substituto entre os vices da sigla. O mais cotado é o deputado federal Carlos Sampaio (SP), vice-presidente jurídico da legenda.

Segundo apurou o Broadcast Político com fontes do partido, Sampaio deverá assumir o comando da legenda e convocar novas eleições para presidente da sigla em até 30 dias, como prevê o estatuto da legenda. O deputado é vice-presidente jurídico do PSDB.

O parlamentar paulista é procurador licenciado do Estado de São Paulo e tem boa relação tanto com o grupo de Aécio quanto do governador paulista, Geraldo Alckmin, que também é do PSDB. Sampaio já foi líder do partido na Câmara duas vezes.

Se o senador mineiro se afastar em caráter definitivo ou for preso, o mais antigo membro da executiva assume o comando da sigla até que um novo quadro seja eleito pelo colegiado. O mais antigo é o ex-governador de São Paulo Alberto Goldman.

Afastamento. Integrantes da bancada do PSDB da Câmara reunidos neste momento discutem a possibilidade de um desembarque do partido do governo de Michel Temer, acusado de dar aval a executivo da JBS para comprar silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha. A reunião conta a presença de todos os deputados da bancada. Entre os pontos discutidos na reunião, alguns defendem entregar os cargos tão logo as provas contra o presidente Temer se tornem conhecidas. Essa possibilidade ainda está em discussão e não há decisão fechada.

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