Prováveis candidatos ao governo dividem espaço em evento em SP

Pela primeira vez no ano, Alckmin, Padilha, Skaf e Kassab participam juntos de agenda na capital

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Por Redação
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São Paulo - Futuros adversários daqui a alguns meses, quando tiver início oficialmente a campanha eleitoral, os prováveis candidatos ao governo de São Paulo por PSDB, PT, PMDB e PSD se encontraram na manhã desta quinta-feira, 23, na capital paulista. A inauguração do Edifício Dr. Adib Jatene, que passa a integrar o complexo do HCor, é o primeiro evento do ano a reunir Geraldo Alckmin (PSDB), Alexandre Padilha (PT), Paulo Skaf (PMDB) e Gilberto Kassab (PSD) depois que as candidaturas foram informalmente colocadas.

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O governador Geraldo Alckmin e o ainda ministro da Saúde, Alexandre Padilha, ficaram separados no palco apenas pelo presidente da República em exercício, Michel Temer (PMDB). O candidato de Temer no Estado, o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf (PMDB), também divide o palco com os prováveis adversários de urna. Gilberto Kassab (PSD) assiste à cerimônia na primeira fileira de um auditório lotado.

Padilha, mais expansivo, deu um abraço em Skaf ao subir ao palco, já que o presidente da Fiesp foi o primeiro chamado a compor o time das autoridades. Alckmin, mais contido, preferiu um cumprimento simples e entrou seguido de Temer.

Reforço petista. Para reforçar o time dos petistas, o prefeito da capital, Fernando Haddad, sentou-se ao lado do ministro da Saúde e no lado oposto ao de Skaf, o responsável por entrar na Justiça contra o aumento do IPTU proposto pelo prefeito e barrado em decisão liminar.

Ao ser chamado para discursar, Haddad encontrou uma plateia reticente e poucos aplausos. Para um público formado essencialmente por médicos e membros da comunidade síria no País, Haddad afirmou que as "opiniões majoritárias nem sempre estão corretas".

"Um estadista nem sempre está com a voz da maioria. Muitas vezes está com a voz da minoria, mas é aquele que nos lembra dos nossos compromissos principalmente com os mais necessitados", afirmou Haddad, se referindo ao médico Adib Jatene como um estadista.

Ainda sem recuperar a popularidade, de acordo com pesquisas recentes, Haddad sofre críticas de dirigentes do PT, que temem um impacto negativo da gestão municipal na campanha eleitoral de Padilha. Em entrevista à TV Estadão nesta semana, Haddad, no entanto, disse não receber cobranças da sigla e afirmou estar "à disposição" para participar das eleições.

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