PUBLICIDADE

Protesto contra Dilma reúne 15 pessoas na avenida Paulista

Ato estava previsto para ocorrer no mesmo horário da posse da presidente

PUBLICIDADE

Foto do author Marco Antônio Carvalho
Por Marco Antônio Carvalho
Atualização:

São Paulo - Quando a profissional de relações públicas Miriam Margarete Mayer, 54 anos, chegou ao vão do Masp na Avenida Paulista na tarde desta quinta-feira, 1º, estava indignada por dois motivos: o primeiro era o Partido dos Trabalhadores, por quem se disse "apunhalada". O segundo motivo de indignação foi porque não encontrou ninguém no local marcado para o protesto que ocorreria simultaneamente à posse da presidente em Brasília.

PUBLICIDADE

Após cerca de 30 minutos de espera, Miriam ganhou a companhia de 13 integrantes do Movimento Brasil Livre. O grupo preparou uma encenação da posse de Dilma Rousseff, com direito a sósias da presidente e do ex-presidente Lula, que segurava uma garrafa de aguardente.

Acompanhada da filha de 11 anos, Miriam não se desmotivou pela ausência de pessoas para integrar seu coro e expôs as reclamações. "O PT levantou a bandeira da anticorrupção e olha o que eles estão fazendo agora. O povo precisa acordar dessa anestesia", disse.

Gaúcha de Cruz Alta, ela mora há 15 anos em São Paulo e disse nunca ter votado no PT. "Mas eu acreditava que eles poderiam fazer uma mudança. Mas o que fizeram? Depois do mensalão perdi as esperanças", disse.

A empresária Beatriz Estrade, 20 anos, integrante do movimento, disse que estava satisfeita com a quantidade de pessoas presentes. "O objetivo era poucas pessoas para que não desse nenhum tumulto. Somos um movimento muito pacífico", disse.

Segundo Beatriz, o movimento tem por objetivo ser de oposição. "Somos um movimento de oposição, oposição ao atual Governo, oposição a essa doutrina de esquerda e tudo que o Governo utiliza para doutrinar o povo mais a esquerda", disse.

Ao grupo ainda se juntou um senhor, que preferiu manter o anonimato, com uma placa pedindo o impeachment da presidente, "ou haverão patriotas que farão a intervenção", completava a mensagem. O Movimento Brasil Livre reforçou que não concorda com os pedidos por uma intervenção militar no País. Antes das 16h desta quinta, todos já haviam se dispersado do local.

Publicidade

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.