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Presidente da CUT critica política econômica de Dilma em ato na Paulista

Para Vagner Freitas, trabalhadores querem a agenda que venceu as eleições; 'a atual agenda já foi derrotada com Aécio', disse

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Por Igor Gadelha , Ricardo Chapola e Valmar Hupsel Filho
Atualização:

São Paulo - O presidente da Central Única dos Trabalhadores, Vagner Freitas, reafirmou nesta tarde que a manifestação realizada nesta sexta-feira, 13, na Avenida Paulista, não é a favor do governo e criticou a política econômica de Dilma Rousseff.

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Segundo Freitas, os trabalhadores querem a agenda que venceu as eleições de outubro. "A atual agenda já foi derrotada com Aécio", afirmou, em referência ao candidato tucano Aécio Neves.

O dirigente defendeu o retorno à polícia desenvolvimentista, como ocorreu durante a crise de 2008. "Se ficar só no corta-corta, sem investimentos, não anda a economia, não gera emprego", afirmou em entrevista coletiva em frente à sede da Petrobrás em São Paulo.

De acordo com Freitas, para a presidente Dilma reconquistar a confiança dos movimentos sociais, deverá baixar os juros e baratear o crédito. No carro de som, os sindicalistas também pediam a retirada das MPs 664 e 665, que alteram regras para acesso a benefícios como seguro-desemprego, auxílio-doença e pensão por morte. 

O presidente da CUT ressaltou ainda que a manifestação desta sexta-feira é a favor da democracia e contra qualquer tipo de retrocesso. "O Brasil não pode ficar vivendo esse clima de continuidade eleitoral o resto da vida", disse. "Precisamos ter condições para o desenvolvimento". Segundo Freitas, as manifestações para a derrubada do governo não são agora, mas daqui a três anos, fazendo referência às próximas eleições presidenciais.

Ele defendeu ainda a reforma política e principalmente o fim do financiamento privado de campanha eleitoral. Sobre a Petrobrás, disse que corrupção deve ser apurada, mas não se deve penalizar os trabalhadores e uma das maiores petroleiras do mundo.

Ele afirmou que a CUT não planeja nenhuma manifestação no domingo, 15, quando estão programadas manifestações contrárias ao governo Dilma. "Nossa manifestação é hoje", afirmou.

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