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Presidente acelera agenda de programas

Como avanço do impeachment, Dilma Rousseff marcou viagens e cerimônias de lançamento de programas sociais

Por Tania Monteiro
Atualização:
A presidente Dilma Rousseff em atoorganizado pela CUT, no Vale do Anhangabaú, em São Paulo. Foto: Tiago Queiroz/Estadão 

BRASÍLIA - Em meio ao avanço do processo de impeachment, o Palácio do Planalto pretende trocar o clima de derrota por uma agenda frenética nesta que pode ser a última semana completa do mandato da presidente Dilma Rousseff. A petista marcou viagens e cerimônias de lançamento de programas sociais. A meta é não deixar para o vice Michel Temer, a quem acusa de liderar um “golpe”, a divulgação de projetos em elaboração há tempos pelos ministérios.

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Um dos eventos mais aguardados pela equipe da presidente é a cerimônia, na manhã de terça-feira, 3, de chegada ao Palácio da Tocha Olímpica, que marca o início da reta final de preparação para os Jogos do Rio. Será mais um momento de atenção internacional voltada ao País e no qual Dilma poderá reiteirar o discurso contra o impeachment.

No mesmo dia, à tarde, Dilma prossegue a agenda de “bondades” e anuncia o Plano Safra da Agricultura Familiar 2016/2017, orçado em R$ 30 bilhões. A equipe do ministro do Desenvolvimento Agrário, Patrus Ananias, fechou com técnicos da Fazenda uma antecipação em dois meses do anúncio da liberação dos recursos e estudos.

Na quarta-feira, 4, Dilma pretende lançar o Plano Safra 2016/2017, preparado pela ministra da Agricultura, Kátia Abreu, estimado em R$ 200 bilhões. A expectativa é que haja um balanço do governo. Na quinta-feira, 5,Dilma deve voltar ao canteiro de obras da usina hidrelétrica de Belo Monte (PA). O Planalto também prepara licitações para investimentos no setor aeroportuário estimadas em R$ 7 bilhões.

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