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PR adia votação do processo de expulsão da filha de Garotinho

Integrantes da direção do partido pedem vista em caso que avalia punição a parlamentar por ter votado contra PEC do teto

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Por Igor Gadelha
Atualização:

BRASÍLIA - A Executiva Nacional do PR adiou para a próxima segunda-feira a votação do processo de expulsão da deputada federal Clarissa Garotinho (RJ). A decisão estava prevista para ser tomada nesta quinta-feira, 17, mas integrantes da direção da legenda pediram "vista" do processo, adiando a decisão.

A deputada Clarissa Garotinho (PR), filha do ex-governador do Rio preso, Anthony Garotinho Foto: Carlos Wrede|O Dia

Clarissa é alvo de processo de expulsão do PR por ter votado contra a proposta de emenda à Constituição que cria um teto para os gastos públicos, contrariando decisão do partido de fechar questão para que todos os seus deputados e senadores votassem a favor da medida.  "Não foi decidido, porque houve um pedido de vista conjunto dos membros da Executiva. Eles querem analisar melhor para não cometer injustiça", afirmou o presidente nacional do PR, o ex-ministro Antonio Carlos Rodrigues. "Acho que fica para a próxima segunda-feira agora", emendou. O dirigente diz que o adiamento não tem relação com a prisão do pai de Clarissa, o ex-governador do Rio Anthony Garotinho (PR). Ele foi preso preventivamente nessa quarta-feira, 16, em um apartamento no bairro Flamengo, Zona Sul do Rio, sob acusação de compra de votos.  O presidente do PR disse que os integrantes da Executiva também pediram vista dos processos disciplinares contra os deputados do PR Zenaide Maia (RN), que também votou contra, e Silas Freire (PI), que se absteve. Outros dois deputados do partido que se ausentaram da votação não são alvo de processos.

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