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Polêmica com 'tesão' foi coisa da imprensa, diz Mendonça

Segundo marketeiro de Skaf, nas pesquisas feita pela campanha do PMDB 'o que chamou mais atenção foi o vergonha na cara'

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Por Carla Araujo , WLADIMIR DANDRADE , VALMAR HUPSEL FILHO e MATEUS COUTINHO E RICARDO CHAPOLA
Atualização:

SÃO PAULO - O marqueteiro do candidato ao governo Paulo Skaf (PMDB), Duda Mendonça, minimizou nesta segunda-feira, 25, as críticas ao programa eleitoral em que Skaf disse que o governador e candidato à reeleição Geraldo Alckmin (PSDB) governa "sem tesão". "Eu não estou batendo em ninguém na campanha eleitoral. Essa coisa de tesão foi coisa da imprensa. Nas nossas pesquisas o que chamou mais atenção foi o vergonha na cara", afirmou, referindo-se a um outro trecho do programa. "Para a imprensa foi um prato cheio, mas para as pessoas não foi nada."

Questionado se a ideia da propaganda com esse termo tinha sido ideia sua, o marqueteiro afirmou que Skaf é quem define os textos que vão ar. "É sempre ele que define texto. Eu só dou sugestões", disse Duda, ao chegar de helicóptero para o debate entre os candidatos promovido pelo SBT.

O candidato do PMDB ao governo de São Paulo, Paulo Skaf Foto: Márcio Fernandes/Estadão

Duda disse ainda que não considera que Skaf fez ataques pessoais ao governador. "Não é ataque pessoal, mas ele não tem (tesão) mesmo. A posição do governador é um cara mais doce, mais tranquilo. O Skaf é um cara mais ágil, que se mexe. Temos que marcar as diferenças", explicou.Embate nacional. Apesar de se dizer focado nas eleições estaduais, Duda fez uma breve avaliação do cenário nacional, após a entrada de Marina Silva no lugar do então candidato do PSB, Eduardo Campos. "Não acho que deve ter grandes mudanças. Na hipótese do segundo turno, aposto na Marina e na Dilma, mas não estou acompanhado", afirmou, ponderando que a presidente tem a vantagem do maior tempo de televisão. "Isso ajuda muito."

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