BRASÍLIA -A Polícia Federal cumpriu mandado de prisão preventiva contra o sócio da Arxo, GilsonJoão Pereira, eo diretor financeiro da empresa, Sérgio Ambrósio Maçanerro. Os dois estavam em Itajaí (SC) e são acusados de envolvimento no esquema de corrupção da Petrobrás investigado pela Lava Jato. Uma testemunha que trabalhou na área financeira da Arxo contou aos investigadores que a empresa pagava propina para obter informações privilegiadas e contratos com a BR Distribuidora. Um outro sócio da empresa estaria voltando dos Estados Unidos e deve se entregar assim que desembarcar no Brasil.
Com sede em Piçarras (SC), a Arxo é alvo de buscas nesta quinta-feira, 5. Por ora, o nome da colaboradora não foi divulgado. As informações dela complementaram investigações da PF e foram um dos motivos da nova etapa. A Lava Jato suspeita que o esquema tenha continuado, apesar do escândalo que já dura quase um ano na estatal petrolífera.
A Arxo divulgou nota nesta quinta-feira, na qual informa que está colaborando com as investigações. Veja a íntegra:
"A ARXO informa que o setor administrativo da empresa está com atividades suspensas, no momento, para que nossos profissionais possam prestar informações solicitadas pela Receita e Polícia Federal. A intenção da empresa é contribuir com o trabalho das autoridades, ajudando-os com todo e qualquer esclarecimento necessário. A produção fabril opera sem alterações."